Grandes Sons para fecharem o ano com chave de ouro:
1.EDGUY - Ministry of Saints 2.GUNS N' ROSES - Better 3.EXTREME - Star 4.AYREON - Comatose 5.GOROFEST - Revolt 6.HYPOCRASY - Hatred 7.SCORPIONS - Soul Behind the Face 8.QUEENSRYCHE - Another Rainy Nights 9.BLAZE - Blackmailer 10.BITTENCOURT PROJECT - Dedicate My Soul 11.HEADHUNTER - 18 and Life 12.IRON MAIDEN - Powerslave
Só para não esquecer: ouvir o programa é fácil. É só clicar no link "Download/Ouça" localizado ao lado da logo do programa. Nele, vocês poderão ouvir na internet, ou fazer o download. A escolha são de vocês.
Opine sobre esse programa que você pode ganhar prêmios!!!
Ultimo post do ano. A EQUIPE DO BLOG DESEJA A TODOS UM ÓTIMO 2009 PARA TODOS VOCÊS COM MUITO ROCK N' ROLL!!!
E com o podcast de maior sucesso da casa, o programa YANKEE HOTEL FOXTROT, liderado pelo grande Marcio Mizuhara, do megablog THE CRYSTAL LAKE o, aonde rola tudo sobre o mundo Indie Rock.
Programação:
01.THE KILLERS - Spaceman 02.KINGS OF LEON - Sex on Fire 03.THE PAINS OF BEING PURE AT HEART - Everything With You 04.JE SUIS ANIMAL - Secret Place 05.EUX AUTRES - Another Christmas at Home 06.SALLY SAPHIRO - Anorak Christmas (piano mix) 07.DECORATION - Laid 08.THEIR HEARTS ARE FULL OF SPRING - I Saw The Lights Go Out 09.ARTHUR AND MARTHA - Autovia (single edit) 10.MAGNETIC MORNING - The Wrong Turning 11.RA RA RIOT - Dying is Fine 12.FRANZ FERDINAND - Ulysses
Para ouvir é fácil. É só clicar no link "Download/Ouça" localizado ao lado da logo do programa. Nele, vocês poderão ouvir na internet, ou fazer o download. A escolha são de vocês.
Não abusem da cerveja hein galera. Abraço a todos!!!
Eu aumento, mas não invento (essa é mais velha que eu, hehehehe). Novidades do mundo rock nesse penúltimo post antes do peru de natal. PROMOÇÃO DO MÊS (e o ganhador do cd do mês de novembro), LEGIÃO URBANA, METALLICA, THE SMITHS (olha eles aqui outra vez rs), BON JOVI, BLUR, LOS HERMANOS, BOATOS DE SHOW, HUMBERTO GESSINGER, além das seções que já são sucesso, como o DELTA SHOWS (Sua agenda completa de shows), DELTA ESTAVA LÁ nos shows do Judas Priest, Andre Matos e Dr. Sin, DELTA MENSALÃO DO ROCK e a volta do Q P**** É ESSA, com o Ismael de cobaia. Leiam, curtam, critique, mas não se esqueçam de comentar, quem sabe você não garante seu presente do Papai Noel aqui. Fui...
PROMOÇÃO DO MÊS: pois é, o bom velhinho aqui decidiu triplicar as coisas. Isso mesmo, nesse mês serão três prêmios para três ganhadores. Olha só o que vocês podem ganhar: Um DVD do U2 (Rattle And Hum), um CD do DEEP PURPLE (coletânea Anthems) e um CD-MP3 com todos os AVANTASIA, além de uma palheta exclusiva do mega projeto de metal-ópera. Façam que nem o Ernando, ganhador do Cd do SCORPIONS o mês passado, comentem no blog, deixem sugestões, críticas, xingamentos, o que quiserem. Quem sabe o velhinho aqui não deixe você um pouco mais feliz!!!
LEGIÃO URBANA: essa aqui é bombaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. O que parecia algo utópico pode se tornar real o mais rápido possível. De acordo com fontes confiáveis, depois da volta dos Doors e do Queen, parece que a Legião Urbana quer seguir o mesmo caminho. No mês passado foram visto entrando num estúdio carioca, Dado Vila Lobos, Marcelo Bonfá e... Tony Platão. Isso mesmo. O vocalista de razoável destaque da cena rock do Brasil nos anos 80 esta ensaiando com os legionários para uma possível volta da banda já no inicio de 2009. É aguardar para ver.
LOS HERMANOS: quem também pode voltar em 2009 é o Los Hermanos. Palavras de Rodrigo Amarante para um fã num show nos Estados Unidos com sua atual banda, o Little Joy. Esperando, esperando...
METALLICA: o grupo de James Hatifield e trupe irão lançar em abril de 2009 a sua versão para o game “Guitar Hero”, seguindo os passos dos compatriotas do Aerosmith. De acordo Lars, batera da banda, o jogo já esta em fase final de produção, e que os fãs ficarão boquiabertos com o resultado final do jogo. Bangers e fãs do jogo em geral, vão preparando os dedinhos para “tocarem” clássicos como “Master of Puppets”, Enter Sandman” e “Seek and Destroy”.
SMITHS: lembram quando divulguei sobre a possível volta do grupo do Morrissey? Pois é, parece que 2009 é o ano dos caras. De acordo com a BBC londrina, a reunião esta muito perto de acontecer. O grupo só estaria esperando o encerramento da turnê de divulgação do novo disco do Morrisey. Não sou muito fã dos caras,mas sei reconhecer a importância dos caras no cenário rock. Se lançarem um disco, vão vender horrores. BON JOVI: pois é, nem o tão criticado disco Lost Highway (totalmente calcado na música country americana) segurou os bonequinhos de New Jersey. Saiu na semana passada que a banda do Zé Bom Jovem teve a turnê mais rentável do ano dentre TODOS, isso mesmo, TODOS os artistas musicais. Eles estão “só” 250 milhões de dólares mais ricos. Que coisa não, pra que dinheiro né?
BOATOS DE SHOWS: como todo ano que acaba, o próximo ano sempre tem aquela enxurrada de boatos. Quem vem? Quem não vem? Dentre os confirmados, vão rolar por aqui o Keane (março) e o RIDERS ON THE STORMS (grupo com os remanescentes dos Doors). Mas o negócio pega mesmo é para os boatos. Dêem uma olhada na lista (olhem também no DELTA SHOWS): Março/2009 - COLDPLAY Abril/2009 – WILCO Maio/2009 – SONIC YOUTH Maio/2009 - BON JOVI Maio/2009 - OASIS Maio/2009 - PEARL JAM Maio/2009 – OF MONTREAL Jun/2009 - MOTLEY CRUE Nov/2009 – PAUL MAcCARTNEY Com crise ou não, 2009 vai ser tão bom para shows quanto foi 2008.
1)Preparados para o show do Iron Maiden?
2)Preparados para o show do Radiohead?
3)E o Rappa, em Mauá?
Muitos shows vem por aí hein!!!
HUMBERTO GESSINGER: o dono do “Pedreiros de Honolulu”, ops, eu quis dizer Engenheiros do Hawaí, parece que vai aposentar a banda. Com o projeto novo já bem encaminhado denominado Pouca Vogal, a situação é que os Engenheiros não voltam tão cedo, isso é, se voltarem, Novidades em breve.
BLUR: Taí uma noticia pra lé de boa. Sim ,o Blur, uma das maiores (e melhores) banda de britpop esta de volta. De acordo com o vocalista Damon Alrban (que estava metido no Gorillaz e na orquestra The Good, The Bad and The Queen), a banda já começa ensaiar em janeiro para uma turnê européia, que já tem até show marcado para o meio do ano em Londres. O negócio esta tão forte que até o Kaiser Chiefs já se promoveu para ser a banda de abertura dos shows.
FRANZ FERDINAND: estou no aguardo para o tão esperado novo disco “Tonight”.
THE CRYSTAL LAKE: rolou nesse último fim-de-semana no Parque do Ibirapuera o “I The Crystal Lake Party”, organizado pelo grande Márcio Mizuhara (Rádio YHF), que comanda também esse grande blog especializado em indie-pop. Confira abaixo o review (escrito pelo próprio Márcio) do evento: “O primeiro encontro dos fãs de indiepop lá no parque Ibirapuera apesar das condições adversas do tempo foi excelente! No começo foi difícil reunir o pessoal todo mas nosso pic-nic acabou acontecendo sem problemas. Ao contrário do que eu e muita gente imaginava, todo mundo se deu muito bem desde o início e passamos literalmente uma tarde inteirinha conversando sobre música, filmes, enfim, cultura pop. Fizemos a troca de cds e coletâneas, que eu reintero, é uma das coisas mais legais que se pode fazer quando você é fã de indie-pop e gosta de compartilhar sons com seus amigos! Mês que vem organizaremos outro com certeza, e espero que mais pessoas possam ir. Obrigado à Dani, Tutti, Danilu, Amilton, Lari, e ao Leleco por ajudarem e participarem deste primeiro encontro.” Tive o prazer de participar desse evento e desde já, convido a todos para participarem do próximo.
Semana que vem, os últimos posts do ano: os podcats. Abração!!!
Esta seção desse blog, (plagiado de uma revista de música, he,he,he!) funciona da seguinte maneira: a pessoa convidada ouve uma determinada música dentre dez diferentes discos escolhidos e tenta adivinhar o que esta ouvindo, fazendo um livre comentário do que está escutando. Quando o “fulanito” (ou a “fulanita”) não sabe, eis que ele (a) indaga: que porra é essa?
Confira como é que foi o nosso convidado ISMAEL.
1)AVANTASIA - Twisted Mind A1000TON: Vamos lá Ismael... ISMAEL: Opa, solta o som. (NOTA DO A1000TON: Ismael ouve atentamente). A1000TON: Tá curtindo? ISMAEL:Som bom hein, o vocalista sabe balancear o agudo com o grave, muito boa também essas guitarras. Legal, não tenho uma mínima idéia, vou chutar Judas Priest, é? A1000TON: Não, não... ISMAEL: Esse Cd é novo? Vieram ao Brasil? A1000TON: Sim, vieram esse ano, foi um puta dum show. (NOTA DO A1000TON: Mostro o cd) ISMAEL: Avantasia novo? Muito bom isso, legal!!!
2) GARBAGE - Only Happy When it Rains A1000TON: Vamos lá, essa é fácil hein, conhece a música? (NOTA DO A1000TON: Ouve atentamente...balança o pé). ISMAEL:Puta meu, escuto essa música ouço direto, mas não sei o que é. A1000TON: É aqueles casos que conhecemos mais a música do que a banda. ISMAEL: Parece muito com a voz da Joan Jet, muito bom, mas não sei o que é, No Doubt? A1000TON: Não é não, passou perto. É uma banda de produtores. ISMAEL: Não sei, o que é? (NOTA DO A1000TON: mostro o cd) ISMAEL: Garbage! conheço a música, mas não a banda, muito bom.
3) LOBÃO – A Vida é doce ISMAEL: Põe algo que eu conheço aí!!!! hehehehe!!! A1000TON: Esse é famoso hein! ISMAEL: Putz, vou ter que acertar essa então. É o Lobão? A1000TON: Isso mesmo. ISMAEL: Nossa meu, bem dark isso, é do cd que saiu na banca, né!Ele foi percursor desse negócio independente, muito boa a iniciativa dele, pena que no acústico ele voltou para uma gravadora grande. A1000TON: Já viu algum show dele? ISMAEL: Não meu, mas tem vontade, legal. Tira a voz dele e vira trilha do Castlevania (rsrsrs)
4) CHILDREN OF BODOM - Folow the Reaper A1000TON: Porrada na orelha. (NOTA DO A1000TON: Ouve atentamente) ISMAEL: É um medley ou o som é assim mesmo? A1000TON: O som é assim mesmo. ISMAEL: Que baterista é este hein, nossa!!!!!!! A1000TON: Desgraceira!!!!Curti esse tipo de som? ISMAEL: O som é bom, se não fosse os teclados falaria Rage, mas não é. Não gostei do vocal, parece Link Park. Já ouvi isso, mas não sei o que é. Não gostei do vocal, o que é? A1000TON: Children of Bodom. ISMAEL: Nossa, não conheço, nunca ouvi falar, que estilo é isso? A1000TON: Death metal melódico. ISMAEL: Diferente.
5) OASIS - Masterplan A1000TON: Essa é fácil também. ISMAEL: Irmãos Gallagher na melhor fase, não curto a pessoa deles, mas são competentes. É um ao vivo? A1000TON: Não, é uma coletânea de lados B. ISMAEL: Parece da fase de Wonderwal. Tão devendo uma passagem por aqui. Tem esse lance tipo Coldplay, muito bom, as letras e tal...
6) NIGHTWISH – For The Heart I Once Head A1000TON: Acho que você já ouviu isso. (NOTA DO A1000TON: ouve atentamente) ISMAEL: Não ouvi, mas cabe uma voz feminina nisso... A1000TON: Já matou então. ISMAEL: Se a Cindy Laper estivesse partido para o metal, ela cantaria isso, mas não sei o que é. A1000TON: É a top das bandas de metal com voz feminina. ISMAEL: É o Nightwish? A1000TON: Aham, isso mesmo. ISMAEL: Nossa, gostei da voz da nova vocalista, bem melhor que o dá outra, gostei muito. (NOTA DO A1000TON: mudo de faixa). ISMAEL: Agora sim parece eles, muito bom!!!
7) GAROTOS PODRES – O Mundo Não Para de Girar ISMAEL: Começo zueira assim, só pode ser os Velhas Virgens. A1000TON: Chutou longe, não são eles. ISMAEL: Parece Cachorro Grande. A1000TON: Também não, eles são dos anos 80, punk, um dos caras é de Mauá. ISMAEL: Putz, que merda, não sei. (NOTA DO A1000TON: Mostro o cd) ISMAEL: Nossa, Garotos Podres? Faz tempo que não vejo falar deles. Não curto muito punk, acho que estilo morreu com o Clash. Se tem uma banda que é punk, essa é o Clash. A1000TON: E o Sex Pistols? ISMAEL:Eles foram um erro da história do rock, não dá meu. Só tenho respeito pelos Ramones. Mas não vejo uma banda americana com aquele atitude punk que nem os ingleses.
8) MEGADETH - Crush 'Em ISMAEL:Você tirou esse som da balada hein. A1000TON: Você vai se surpreender. ISMAEL: Nossa, é o Megadeth!?! Não conhecia esse som, nossa, é bem diferente, surpreendente. Tem coisa deles que gosto desse disco, mas tem coisas que não vira. A1000TON: Prefiro eles ao Metallica ISMAEL: Eu também gosto mais deles do que o Metallica. Odiei o St. Anger!!!
9) DURAN DURAN - Notorius A1000TON: Anos 80 total!!! ISMAEL: Bom groove hein, mas não nasci nessa época não. A1000TON: Bom isso né!? ISMAEL: Caralho, já ouvi essa música meu, nossa. Vou dar uma bica, é o Earth, wind the Fire? A1000TON: Não, esses são anos 70. ISMAEL: Putz. Pelo jeito de tocar, parece que o baixista é negão. A1000TON: E não é que o rapaz é branco!!! (NOTA DO A1000TON: mudo a faixa. ISMAEL: É a mesma banda? A1000TON: Sim. ISMAEL: Você esta me zuando então, nossa, não lembro, que memória viu. ISMAEL: Já rolou muito isso no meu mp3 direto. (NOTA DO A1000TON: mostro o cd. ISMAEL: Caralho, Duran Duran. Nossa meu, como não acertei isso, se você coloca “Save a Prayer” acertava na primeira, hehehehe!!! A1000TON: Essa aí até eu hehehehe.
10) GUNS N' ROSES - Sorry A1000TON: Última do dia... (NOTA DO A1000TON: Faz cara de quem não sabe). ISMAEL: Era pra ser fácil isso aqui, som meio Pink Floyd isso, com muito wah wah, mas não são eles. A1000TON: Coisa nova mas é velha. ISMAEL: Tá brincando que é o novo do Guns? A1000TON: Aham, sim, ele existe!!! ISMAEL:Nossa, diferente mesmo, Tem alguma coisa parecida com guns antigo aqui A1000TON: Pouca coisa. ISMAEL: Legal essa hein!!!
Com a música pesada mais uma vez em alta aqui no Brasil, show de grande nível não falta por essas terras paulistas. Depois de conferirmos um dia antes o competente show do vocalista André Matos em Santo André, migramos para a vizinha São Caetano para conferir uma das bandas mais técnicas do metal brasileiro: Dr. Sin. O nervosismo tomou conta de minha pessoa (hehe), pois seria a primeira vez que presenciaria o show dos caras. Isso mesmo, apesar de já ter conferido inúmeras bandas de metal, nunca tive uma chance real de vê-los em cima do palco. Todas as chances tinham batido na trave. Tal qual não foi minha sensação de alívio quando entrei no Sincinato (uma bar bem legal para se curtir o bom e velho rock n´roll), pois o momento estaria chegando. Mas antes, teríamos de conferir a banda de abertura, o Queen Evil. Como vocês devem ter percebido, sim, eu vi a banda de abertura (quem acompanha os rewiews do blog sabe sempre chego atrasado nos shows e assim perco as bandas de abertura hehe). E que banda viu, com um som calcado num trash metal técnico de vocais femininos, a banda simplesmente mandou muito bem ao vivo, mostrando seu cartão de visitas com autoridade. Mesclando músicas próprias e covers, destacou-se a homônima “Queen Evil” e a s versões de “Ressurection” (da carreira solo do Halford), “Seek and Destroy” (Metallica) e claro, não poderia faltar, “Flight of Icarus” do grande Iron Maiden. Bom show. Depois de uma espera de mais de 1 hora (tirando a paciência de muitos), eis que Andria Busic (voz e baixo), Ivan Busic (bateria e voz)e o “monstro” das guitarras Edu Ardanuy sobem ao palco do Rock-bar mandando “Welcome to the Show” e “Nomad” , músicas do novo, e ótimo, disco “Bravo”. Ali já deu para perceber a técnica apurada dos caras. Gente, é um absurdo. Como esses caras tocam! Muitos ficavam de boca aberta com as habilidades dos músicos. Sem muito papo, a banda manda clássicos do metal nacional a rodo: “Time After Time”, “Fire” (que virou trilha sonora da novela Chamas da Vida) e “Miracle” (uma das mais aclamadas da noite) fizeram a festa dos presentes no Sincinato. Coube até uns covers no meio da apresentação, “Have You Ever See the Rain” (do grande Crendence) e “You Really Got Me” (dos Kinks, mas que ficou imortalizada pelo maravilhoso Van Halen), com a participação do guitar hero Jiraya e a presença de Ivan Busic fez os vocais. Mas o destaque da banda fica por conta dele, Edu Ardanuy. O que esse cara faz com a guitarra Tagima Stratocaster é algo do tipo “pqp, vai se f****” , como toca o rapaz. Tocar não, ele brinca de tocar guitarra. Ele faz dela uma junção de sons e ritmos para dar invejas a todos, eu disse todos, os guitarristas do Brasil. Viajando do metal ao fusion, do hard ao samba, com a facilidade que só os gênios sabem, e conseguem fazer. Simplesmente perfeito. O clima intimista da casa colabora ainda mais para a banda se consagrar em São Caetano, e “Karma” e o hit Confissão de Adolescente “Emotional Catastrophe” mostra isso com juros e correção monetária. Os fãs estavam com aquele sorriso de orelha a orelha, sentindo-se orgulhosos por presenciarem uma das melhores bandas que o rock brasileiro já fez. Após quase uma hora e meia de técnica apurada, a banda encerra seu show com o hit “Futebol, Mulher e Rock n’ Roll”, no melhor estilo rock de arena, com direito a brincadeiras com a platéia e tudo mais. Agora pude comprovar com meus ouvidos e olhos aquilo tudo que falam do Dr. Sin: sim, os caras são feras e fazem no palco tudo aquilo que gravam nos discos. Posso ficar tranqüilo, pois estufarei o peito e dizer bem alto que já vi o espetacular Dr. Sin. Não viu ainda? Então corre para presenciar esta experiência única. Grande show!
ANDRE MATOS (Sesc Sto André, Santo André, 21/nov/2008)
Galera aproveitem aqui mais uma dica desse humilde rapaz (hehe): não vão para um show sem ingressos. Apesar dessa dica, eu nunca aprendo e continuo a dar minhas cabeçadas. Chegando todo feliz e saltitante ao Sesc de Santo André (um dos melhores lugares para se ver show no ABC), tal qual não foi minha surpresa (surpresa “broa” nenhuma, eu sabia do risco que corria...) quando cheguei ao local e não tinha mais ingressos!!!Negocia dali, conversa de lá e alguns minutos depois conseguimos nossas preciosas entradas (e ainda por cima à 5 reais, maravilha!!!). Esse seria o segundo show do Andre e trupe que veria após o mesmo sair do Shaman (contando com os shows do Angra e Shaman, esse seria o show de número “1735” que presenciava do rapaz) e tal qual não era a expectativa de ver as músicas do disco “Time to be Free” ao vivo. Com a casa lotada, precisamente as 22 horas, o vocalista André Matos, uma das maiores bandeiras do metal brasileiro entra em cena mandando “Let it Go” e “Rio” numa tacada só. Bem assessorado por Hugo Mariutti (guitarra), Luis Mariutti (baixo), André Hernandes (guitarra), Fábio Ribeiro (teclado) e Elói Casagrande (baterista de apenas 18 anos), o cantor domina o palco como poucos. Tem quem não goste, mas algo que não se pode ignorar é que ele já escreveu sua história no metal “made in Brazil”. Falando em história, era a vez do vocalista mandar músicas do Shaman (ou Shaaman, a escolha é do freguês), e foram duas na sequência: “Distant Thunder” e “Here I am” para alegrar os antigos fãs. A competência é a marca da banda. Todos estão bem entrosados e sabem o que tem que fazer na hora certa, assim todos se destacam em meio ao vocalista. “Living for the Night”, do Viper vem na seqüência para fazer a alegria dos nostálgicos (inclusive eu). O set estava bem diversificado e coeso, fazendo um típico “Best of” de sua carreira. Até música do grande Virgo (projeto dele com o produtor sensação do momento Sascha Paeth) foi executado pela banda. Mas o momento que todos esperam mesmo é por músicas do grande Angra. E não demora muito para “Nothing to Say” ser ovacionada. Um solo de André Hernandes vem na seqüência (aff até quando esses artistas vão entender que solos são um porre vu!) para preceder umas das maiores músicas que o Angra já fez em sua carreira: “Lisbon”. Como essa música é maravilhosa, carvalho, não enjôo de ouvi-la. Meu “sonho” é ouvi-la com a formação atual do Angra (será que tem formação atual ainda? Do jeito que as coisas estão feias para a banda, sei não viu...), “ver” como soa na voz do Edu Falaschi. Como isso parece ser uma coisa irreal, vamos tocar a vida com o solo de bateria de Elói Casagrande. Aqui vai uma ressalva: quem acompanha meus posts sabe muito bem como abomino, odeio e ignoro solos de bateria. Acho um desperdício danado de tempo, pois nós já sabemos que esses caras são os “bambambams”, mas aqui cabe um caso diferente, e o diferencial é esse moleque. Com apenas 18 anos (isso mesmo, 18 anos!!!) ele já toca como um veterano aliando a garra e a energia, facilitados, claro, pela idade. Esse menino é um achado do André. Dando o procedimento ao show, chega o momento “love” da noite com “Faire Tale”, aquele música da novela da Globo que consagrou o Shaman, lembra? Não?então, procurem no “George”, ops, eu quis dizer “Google”, encerrando o show. Ovacionado, e com o “jogo ganho”, André Matos volta para o bis com a clássica “Carry On” (um doce para saber de que banda é a música) para a felicidade dos presentes ao evento. O que diferencia o cantor nos shows é que ele não fica naquela de “rapper” do tipo “vamos salvar o metal nacional, morte ao falso metal”, essas coisas, mostrando que o negócio é chegar e cantar, pronto e acabou. E acabou mesmo (e o show acabou mesmo hehe), dessa vez com a faixa título “Time to be Free”. Como se observava na platéia, percebia-se que era o primeiro show que viam do vocalista (contando até os de suas antigas bandas), então, essas mesmas pessoas ficaram maravilhadas com o que acabaram de ver. Mas, como eu já vi “3451” shows do cara, achei-o normal, ou seja, bom e competente como sempre.
JUDAS PRIEST (Credicard Hall, São Paulo, 16/nov/2008)
Uma aula de como se faz heavy metal!!!
A temporada de shows não pára em São Paulo. Para todos os gostos e tipos, em novembro, a grande Sampa comportou um recorde no quesito “shows internacionais”. Depois se sermos “nocauteados” com mega-shows do R.E.M., Planeta Terra Festival, Nightwish, entre outros, era a vez de vermos como os veteranos do Judas Priest se comportariam perante ao público paulista. Com a turnê “Nostradamus” marcada em dois dias aqui em São Paulo, fomos conferir um show mais tranqüilo, o de domingo (ficamos sabendo que o show de sábado foi “sold out”). Movimento sossegado em mais um dia de metal, a expectativa era grande para conferir Halford, Tipton, K.K., Hill e Travis em seu novo show do contestado (e criticadíssimo) disco “Nostradamus” (acho que só eu gostei do disco). Depois de um papo com o pessoal da TV Cultura, adentramos ao Credicard Hall com cerca de 5 mil headbangers ávidos por metal. Pontualmente as 20h00s, os mestres do metal entram num p*** palco cheio de elevadores, bandeiras e outras “churumelas” de dar inveja para o pessoal da música pop (o metal merece respeito rsrs), eis que a banda manda “Prophecy” (do disco que só eu gostei), “Metal Gods” e Eat Me Alive” numa sequência alucinante. Porrada atrás das orelhas, o Judas, logo de começo já mostra com quantas guitarras se faz um bom metal. Nesse caso, são duas das melhores guitarras gêmeas do rock, K.K. Downing e Glen Tipton dão um show de entrosamento no palco. Com um som bem equalizado (isso é difícil no Credicard Hall), “Between...” e “Devil Child” mostra um Ian Hill (baixista) nunca visto. Sempre comedido nos shows, nesse aqui ele era pura agitação. “Breakin the Law” é aquele hino que todos conhecem. Para se ter uma idéia, Rob Halford (voz) não precisa de muito esforço para cantá-la, pois o público faz isso por ele. Falando em cantar, o “velhinho-bambi” esta cantando (e agitando) pra carvalho, estando na sua melhor forma. O palco também ajudava na sua performance, mesmo esse sem os famosos efeitos pirotécnicos. Era um “aparece-desaparece” nos elevadores (isso mesmo, elevadores) colocados no palco, que era muito comum ouvimos na platéia algo do tipo “aonde ele está?”. Na longa e épica “Death”, o vocalista tem seu momento “Freddie Mercury” da noite, aonde ele sai debaixo da bateria de Scott Travis, sentado num belo trono, todo vestido de rei (ou rainha, como queiram...). Belo momento do show! Foi emocionante ver (e ouvir) “Hell Patrol”, “Dissident Aggressor” e “Angel” (do grande disco “Angel of Retribution”), ou seja, clássicos atrás de clássicos. A dupla “The Hellion/Electric Eye” nos mostra um backdrop (aquelas bandeiras que ficam ao fundo do palco) com um olho gigante e impressionante. Muitos ali estavam vendo o Judas Priest pela primeira vez e ficavam impressionados com a performance da banda. E era realmente inacreditável ver Rob Halford chamando todos para cantar hinos máximos da história do metal, pois, não esqueçamos que estamos falando de uma banda que seus membros já tem mais de 60 anos, por aí, vocês já podem tirar uma base. Como show bom, o tempo passa rápido, quase não percebemos que já havíamos presenciado 1h30 de espetáculo. Mas faltava ELA, sim: PAINKILLER. Com um show particular de Scott Travis, o grande clássico de Judas chega para destruir o palco. Avassaladora, é só isso que podemos dizer. Gritos de Judas Priest eram ecoados por toda a casa. Pronto. Poderíamos ir pra casa felizes da vida com essa aula de metal. Eu disse poderíamos? Sim, mas ainda tinha mais. Na sua famosa moto, Halford e banda voltam para o bis mandando “Hell Bent for Leather” e surpreendente “The Green Manilishi”, aonde Halford faz inúmeras brincadeiras com a platéia, no tradicional “ohohohoh”. Mas como todo sonho bom tem que acabar, “You've Got Another Thing Coming” entra como a saideira definitiva do show. Detalhe legal nessa música foi que Rob Halford quase não cantou-a, provando o sucesso da mesma (que fora incluída no game “Guitar Hero”). Final perfeito para um show perfeito. Tirando a magnitude e o setlist do show de 2005, podemos considerar que esse show foi bem superior ao show citado. Uma banda mais solta e bem mais entrosada após a volta de Rob Halford, mostrou para a galera como se faz um show de heavy metal de verdade. Um dos melhores do ano!!!
Set List: 01. Intro: Dawn of Creation 02. Prophecy 03. Metal Gods 04. Eat Me Alive 05. Between the Hammer and the Anvil 06. Devil's Child 07. Breaking the Law 08. Hell Patrol 09. Death 10. Dissident Aggressor 11. Angel 12. The Hellion / Electric Eye 13. Rock Hard, Ride Free 14. The Sinner 15. Painkiller
16. Hell Bent for Leather 17. The Green Manalishi (With the Two-Pronged Crown) 18. You've Got Another Thing Coming
Grêmio = Sepultura Um de nossos sucessos internacionais. Mas na terra do molejo e do samba faceiro, muitos acham que eles pegam pesado demais.
Corinthians = Michael Jackson Um dos mais populares da história, envolveu-se em escândalos e até mudou de cor. Têm apostado em criancinhas como Lulinha e Dentinho.
Palmeiras = Aerosmith A banda tem enorme tempo de estrada. Mas suas músicas só atingem o estrelato quando faz alguma parceria.
São Paulo = Queen Já foi eleita a melhor do mundo uma quantidade de vezes. E um dos seus integrantes é assumidamente homossexual.
Santos = Beatles Nos anos 60, não tinha pra ninguém. Só que até hoje é lembrado no mundo inteiro pelos sucessos de 40 anos atrás.
Vasco = Oasis Banda de qualidade e importância inquestionáveis. Todo mundo quer gostar dela quando ouve, mas a imagem do líder faz muita gente sentir aversão.
Internacional = Led Zeppelin Reinou nos anos 70 e morreu nos 80. Seus líderes conseguiram juntar os cacos e voltar nos anos 2000, com uma inesquecível turnê mundial.
Fluminense = Titãs Banda charmosa e simpática e, no Brasil, é querida por muitos. O problema é que ninguém nunca ouviu falar fora de nossas fronteiras.
Botafogo = Rolling Stones Seria o maior da década de 60, se não houvesse um rival mais popular. Teve seu Satisfaction em Garrincha. Há alguns anos retomou o rumo e está feliz da vida.
Cruzeiro = Paralamas do Sucesso Na América do Sul é respeitado e campeão de vendas. Mas quando participa de um festival com bandas européias é café com leite.
Flamengo = Jorge Ben Jor Há muito tempo não produz um grande sucesso. Mas é incrível como segue popular e nunca sai da moda.
Atlético-PR = Amy Winehouse Já foi muito badalada e considerada a estrela mais promissora dos últimos tempos. Mas atualmente é boçal, desperta ódio em todos e está para morrer a qualquer momento.
Coritiba = Los Hermanos Seus poucos fãs juram que a banda é muito boa. Mas, fora eles, ninguém mais no mundo sabe que ela existe.
Taí gente, o grande ERNANDO, ganhador da promoção do blog (CD do SCORPIONS Humanity Hour 1) no mês de novembro. Aqui é assim, deixou algum comentário, recado e sugestão, concorre a um prêmio legal.
E de quebra ainda, nosso querido Ernando vai participar do Headbanger's Ballroom de dezembro.
DEZEMBRO: Aqui, o bicho pega, pois são 3 prêmios, deêm uma olhada: 1 DVD do U2 (Rattle and Hum) 1 CD do DEEP PURPLE (Anthems - coletãnea) 1 Palheta AVANTASIA com CD-MP3 com todos os AVANTASIA.
Carvalho meu, prêmio demais. Então vai lá, não perca tempo.
Vai rolar o show dos FILÓSOFOS SUICIDAS, sábado (20/dez) lá na praça da Paineira, Mauá. Vamos incentivar um bom rock brasileiro gente. Vejo vocês lá!!!!
Estréia desse novo podcast aonde o convidado escolhe o seu Top 12. Os 12 sons mais representativos da vida. E nesse primeiro programa, curtam a seleção de EVANDRO VERDE.
1. LEGIÃO URBANA - Marcianos Invadem a Terra (Disco Uma Outra Estação) 2. CAPITAL INICIAL - Fogo(Disco Você Não Precisa Entender) 3. CORDEL DO FOGO ENCANTADO - Anjos Caídos (Disco Palhaço do Circo Sem Futuro) 4. CHIMARRUTS - Versos Simples (Disco Versos Simples) 5. ENG. DO HAWAII - Vozes (Disco A Revolta dos Dandis) 6. IRA! - Receita pra se Fazer um Herói (Disco Psicoacústica) 7. PATO FU - Um Ponto Oito (Isopor) 8. SKANK - Formato Minimo (Disco Cosmotron) 9. O RAPPA - Nó de Fumaça (Disco Lado B Lado A) 10. LOS HERMANOS - Retrato pra Ia Ia (Disco Bloco do Eu Sozinho) 11. RED HOT C PEPPERS - Give It Away (Disco BloodSugarSexMagic) 12. PEARL JAM - Nothingman (Vitology)
É só clicar no link "Download/Ouça" e curtir o som.
Só peso-pesado nesse programa, deêm uma olhada (e ouvida também kkkkkkkk):
1.GUNS N' ROSES - Chinese Democracy 2.METALLICA - All Nightmare Long 3.AC/DC - Rock n' Roll Train 4.ALICE COOPER - Salvation 5.KRISIUN - Twisting Sights 6.SOULFLY - Paranoia 7.DREAM THEATER - Spirit Carris On 8.PINK FLOYD - Comfartably Numb 9.RICHIE SAMBORA - Bad Medicine 11.ALMAH - Beyond Tomorrow 12.ICED EARTH - Behold the Wicked Child
Só para não esquecer: ouvir o programa é fácil. É só clicar no link "Download/Ouça" localizado ao lado da logo do programa. Nele, vocês poderão ouvir na internet, ou fazer o download. A escolha são de vocês.
Opine sobre esse programa que você pode ganhar prêmios!!!
E com o podcast de maior sucesso da casa, o programa YANKEE HOTEL FOXTROT, liderado pelo grande Marcio Mizuhara, do megablog THE CRYSTAL LAKE o, aonde rola tudo sobre o mundo Indie Rock.
Programação:
1.KEANE - Lovers Are Losing 2.SNOW PATROL - Take Back the City 3.THE SMITTENS - 11:11 4.STRAWBERRY STORY - Summer Scene 5.KAISER CHIEFS - Like it Too Much 6.OASIS - I'm Outta Time 7.LOVE IS ALL - Wishing Well 8.THE LEGENDS - Seconds Away 9.MASS OF FERMENTING DREGS - Delusionalism 10.DETEK TVIBYRAN - Generation Celebration 11.THE CURE - Scream 12.THE KILLERS - Human 13.BRITNEY SPEARS - Womanizer (Teenagers Remix)
Para ouvir é fácil. É só clicar no link "Download/Ouça" localizado ao lado da logo do programa. Nele, vocês poderão ouvir na internet, ou fazer o download. A escolha são de vocês.
Estou chegando com minhas quentinhas!!!! (kkkkkkkkkkkk).
Posts lotado de novidades: RADIOHEAD, COLDPLAY, IRON MAIDEN, KISS, QUEEN, CD da PROMOÇÃO, HENDRIX, GUNS N' ROSES (e seu Chinese Democracy), R.E.M., NIGHTWISH, PLANETA TERRA e outras cositas mais...
RADIOHEAD: antes mesmo do que o estádio do Corinthians e depois do “Chinese Democracy”, parece que a coisa agora vai. Sim, sim, Thom York sua e turma precisam ganhar um pouco mais de grana e vão aportar por estas terras em Abril de 2009, mais precisamente no dia primeiro, e não é mentira não!!! Aproveitando a turnê do bom disco “In Rainbows”, a banda aproveita também para dar uma passadinha na América (Latina e não Latina), como parte de sua extensa turnê. Agora, as apostas da turma que curte “brit” é ficar chutando qual seria o local do show. Mas meu medo é outro, Aham, isso mesmo, o preço da criança, com essa crise do dólar, se você quiser ir, vai te preparando, que os produtores prometem arrancar ainda mais seu dinheirinho. Ah sim, já estava esquecendo, a turma do Portshield pode vir de lambuja para abrir o show. Aí sim hein!!!!!!
COLDPLAY: com o disco pop-rock mais vendido do ano (e um dos melhores, na opinião desse rapaz) – Viva La Vida e não me pergunte o resto – o Coldplay já esta pensando seriamente em pendurar as guitarras, de acordo com seu vocalista Chris Martin. Ele diz que nenhuma banda deve continuar quando seus membros alcançarem os 30 anos de idade. Com 32 anos, martin diz que ainda tem um monte de idéias para serem colocadas nas futuras músicas do Coldplay, e que continuara tocando até que eles não entrem mais nas calças dos shows. Aff, e cada coisa viu...
IRON MAIDEN: na terra encantada da Donzela de Ferro, tudo anda tão bem, mas tão bem que eles decidiram esticar um pouco mais as “Somewhere Back In Time World Tour”. E nessa esticada, o Brasil (de novo! Que maravilha!!!) esta no meio. Parece que o negócio dessa vez vai ser tão grande por aqui, que a turma do Steve Harris irão trazer a produção completa, além de fazer cerca de dez shows em todo o país, numa digna “Brazil Tour”. Então, headbangers, se preparem, pois veremos, mais uma vez um grande show. Quando? Em março de 2009. UP the Irons!!!!
KISS: aproveitando que a música pesada esta mais alta do que o dólar, até o Kiss quer aproveitar a safra que deu tão bem em 2008. É só ver as paradas e constatar o discos do Ac/Dc, Guns n' Roses e Metallica. Pois é, parece que vem disco novo por aí. De acordo com o vocalista Paul Stanley, essa possibilidade pode virar realidade em 2009. Desde “Psycho Circus” (1998) que a banda só vive de shows e nada mais. Paul ainda disse que quer aproveitar a grande fase que a banda passa, principalmente com a turnê “Alive 35”. Agora sim, se o disco sair, quero ver qual é o motive dessa vez para que eles não venham ao país. Aguarde e confie...
QUEEN: se você, assim como eu, uma pessoa comum, filho de Deus, tinha um pingo de esperança de que a rainha sobrevivente tocaria nas praias cariocas, podem tirar o cavalinho da garoa!!! Os caras vão tocar no Rio sim(assim com em Sampa também), mas não será nos moldes dos Stones ou de Lenny Kravitz, de graça na praia. O show será realizado no HSBC Arena, um dos lugares que serviram para as provas do Panamericano. Ou seja, ou vc tem grana para pagar os 270 pilas (absurdos!!!) para ver os caras na Via Funchal, ou se não, se não, sei lá, arruma alguma coisa pra fazer para não ficar com remorso de perder esse show. Mas que “The Cosmos Rocks”, novo disco dos caras com Paulo Rogério (o Paul Rodgers) é fraquinho, fraquinho, isso sim ele é.
HENDRIX: péssima e chata notícia do mês. Faleceu nessa semana o grande batera do Jimi Hendrix Experience, Mitch Mitchell. Um dos grandes bateristas da história do rock, Mitch era grande amigo de Hendrix. Com 61 anos de idade, o batera ainda tocava e no momento estava em turnê com o Experience Hendrix, grupo que conta com Brad Whitford (Aerosmith) e fazia uma homenagem a Jimi. Com o ocorrido, não resta mais nenhum membro da banda, dado que Hendrix morreu em 1970 e Noel Redding (o baixista) faleceu em 2003. Além de Hendrix, com o qual continuou tocando depois do fim do Experience, Mitch também tocou com outras lendas do Rock como Rolling Stones, Eric Clapton e John Lennon. Recentemente, o baterista tocou ao lado de seu ex-companheiro de banda, o baixista Billy Cox. Em sua homenagem, a TV DELTA ROCK PRESS apresenta um solo de bateria desse grande músico.
CD DA PROMOÇÃO: a promoção continua. Deixe um cometário no blog que você concorre a um dos melhores discos do SCORPIONS, Humanity Hour 1. Vai lá que ainda dá tempo. Aguardem, que em dezembro vem mais por aí.
Tudo que rolou nos shows do NIGHTWISH, R.E.M. e no grande PLANETA TERRA FESTIVAL, aonde levamos uma equipe super especial. Além do rewiew do tão esperado (só 15 anos de espera, esta bom pra você?) disco do GUNS N' ROSES, Chinese Democracy, Nos posts abaixo...
Vou nessa, semana que vem, prometo sem falta, os podcasts. Fui!!!!!!!
TV DELTA ROCK PRESS MITCH MITCHELL Drum Solo Sweden, January 9, 1969.
REWIEW DO MÊS, LANÇAMENTOS E OS "TOP OF THE TOPS" Últimos lançamentos de CD e DVD do rock internacional e nacional, de Heavy Metal, resenha especial contendo critica de disco ou dvd do mês, além das paradas de sucesso da Billboard, da BBC Londres e do Brasil.
REWIEW DE CD (Nov/2008) GUNS N' ROSES “Chinese Democracy” Gravadora Geffen
DEMOCRACIA CHINESA PARA O DISCO DO ANO!!!!!!!! Em primeira mão, para vocês, meus queridos amigos, minhas impressões sobre o disco mais esperado do mundo da música. Sim, ele existe, e vai ser lançado. 27 de novembro. Esse é o dia que nós, mortais brasileiros veremos essa obra enigmática. Antes de tudo, vamos responder algumas perguntas: o disco é bom? Sim, ele é flórida de bom, fantástico, diferente, um dos melhores do ano. Valeu a pena esperar 15 anos? Claro que não, nenhum disco vale tanta expectativa, mesmo ele sendo o “melhor de todos os tempos”. Mas uma coisa o senhor William Bale (mais conhecido por todos com Axl Rose, rsrs) conseguiu: chamar a atenção de todos. Ah!Isso sim, e como chamou. Mais de 15 anos de espera desde o último trabalho da última banda mais rock n' roll do planeta, e ele não conseguiu ficar um santo dia fora da mídia. Desde a a treta com Slash, Duff e companhia ltda (membros da formação clássica), até a gestação do disco mais esperado da história da música, CHINESE DEMOCRACY, que pelo bem, ou pelo mal, já nasceu clássico. A curiosidade foi tanta por parte até daqueles que odeiam qualquer coisa que Axl fez em toda sua carreira. Mas enfim, antes mesmo do estádio do Corinthians (sic), o tão famoso disco saiu. E que p*** disco meu!!!. Mas vamos logo avisando: não espere aquele Hard Rock sujo e de solos intricados que fizeram a banda uma das mais famosas do planeta. Aquele Guns (infelizmente) não existe mais (nem os outros gunners não conseguiram fazer isso com o Velvet Revolver). O que temos aqui é um senhor disco calcado, e muito, na modernidade. Produção pomposa (até demais), pesado, megalomaníaco, de baladas inspiradas (os grandes destaques do disco) e muito, mas muito rock n' roll. Não sou muito de detalhar as faixas dos discos que comento, mas esse pedi isso. Só para você ter idéia do que falo, de tão diferente e igual que as músicas falam entre si. O começo é inspirado pelo primeiro single ( e hit) “Chinese Democracy”, grudenta como chiclete e Axl remetendo o seus vocais para o tempo de “Appetite For Destruction” (alguém aí falou em Mr. “Brownstone”?). Em seguida, vem “Shackler's Revenge” (rock industrial no talo, fraquinha de doer), que estreou no jogo de games “Rock Band”. O som volta a ficar bom em “Better”, essa candidata a segundo hit, pode ter certeza. Aqui você já esquece que estava esperando algo mais hard e começa a entender qual é a do disco. As baladas são a bola da vez no play, aonde o trabalho de Dizzy Reed (tecladista, único remanescente da formação clássica) falam, e muito. É só ouvir “Street of Dreams” (maravilhosa) com um solos de guitarra muito bem executado por Ron “Bumblefoot” Thal e Robbin Finck., e “This I Love” (apaixonante), aonde, mas uma vez Axl mostra todo seu poder vocal (quero ver ele fazer isso ao vivo). Aliás, as vozes do Axl são destaques do disco inteiro. Com “There Was a Time”, inicia-se a seqüência mais inspirada da banda. Todos executando seus instrumentos de forma técnica e com muito feeling. “Catcher In The Rye” e “Scraped” dão o tom desse seqüencia, que só é atrapalhado por “Riad N' The Bedouins”, que não define aonde quer chegar. “Sorry” é outro ápice de “Chinese...”, com seus mais de seis minutos que hipnotizam, principalmente pelos trabalhos de guitarras do Bucktehead (lembram dele?!) e dos duetos vocais de Axl com seu amigo Sebastian Bach (ex- Skid Row), tornando a música quase perfeita. “IRS” foi a primeira música do disco que vazou há uns “trocentos” anos atrás, numa versão demo capenga, capenga...mas aqui ganhou uma nova versão com um show de guitarra de Buckthead (nunca pensei que falaria isso do “cabeça de frango”). A perfeição chega com a já conhecida “Madagascar” (banda tocou ela no Rock in Rio 3, em 2001, lembram?), megalomaníaca ao extremo, com orquestrações singelas e discursos de Martin Luther King, dão a tona dessa grande música, que arrepia pela interpretação de Axl e Bucktehead (oh ele aqui de novo!!!), é a melhor música do disco, e uma das melhores que já ouvi nessa década. Não tem como não prestar atenção. O momento final chega com a já citada balada “This I Love”, e fechando de forma magistral com “Prostitute”, outra candidata de tocar nas rádios. Pronto, agora você pode começar a escutar de novo (rsrsrs).
Já contagiado pela sonoridade de “Chinese Democracy”, você o desvenda aos poucos, e sempre acha-se algo a mais a cada ouvida. É melhor do que os antigos discos? Pergunta difícil essa, pois os discos do gunners são incomparáveis entre si (ou você consegue comparar o já citado “Appetite...” com algum “Use Your Illusion”?). Mas pode ter certeza: vai vender horrores e quebrar recordes. Pois é senhor Axl Rose, você conseguiu o que queria!!!!
TV DELTA ROCK PRESS Comercial para TV do disco "Chinese Democracy" do GUNS N' ROSES.
LANÇAMENTOS
*METAL/CLASSIC (Nov/2008) CDs - EDGUY – Tinnitus Sanctus (Nuclear Blast) - ICED EARTH – The Crucible of Man (Hellion Records) - JORN – Lonely Are The Grave (Hellion Records) - ALMAH – Fragile Equality (Laser Company) - BITTENCOURT PROJECT – Brainworms I (Voice Music) - EDU ARDANUY – Electric Nightmare (Independente) - CRADLE OF FILTH – Godspeed On the Devil's Thunder (Roadrunner) - DEICIDE – Til Death Do Us Part (Hellion Records) - MOONSPELL – Night Eternal (Earache) - QUEEN + Paul Rodgers – The Cosmos Rocks (EMI)
DVDs - THERION – Live Gothic (Laser Company) - VENON – Live from London (Scantrade) - THIN LIZZY – Thunder And Lightning Tour (RTE) - HANOI ROCKS – TNT The Nottingham Tapes (Showtime) - DORO PESCH and WARLOCK – Live (Classic Pictures)
*ROCK-POP (Nov/2008) CDs - OASIS – Dig Out Your Soul (Sony/BMG) - KEANE – Perfect Symmetry (Universal) - KINGS OF LEON – Only by the Night (Sony/BMG) - RYAN ADAMS – Cardinology (Lost Highway) - THE VERVE – Forth (EMI) - BRIAN WILSON – That Lucky Old Son (EMI) - THE CURE – 4:13 Dream (Geffen) - THE CLASH – Live at Shea Stadium (Sony/BMG) - KAISER CHIEFS – Off With Their Heads (Universal) - BOB DYLAN – The Bootlegs Series Vol. 8 (Sony/BMG)
DVDs - THE BEATLES – All Together Now (EMI) - SMASHING PUMPKINS – If All Goes Wrong (Laser Company) - AMERICA – Live in Central Park 1978 (ST2) - JOHN MAYER – Where it the Lights It (Sony/BMG) - ERIC CLAPTON and DIRE STRAITS - After Midnight Live
*ROCK BRASIL (Nov/2008) CDs - MALLU MAGALHÃES – Mallu Magalhães (Independente) - JOTA QUEST – La Plata (Sony/BMG) - SUPERGALO – Supergalo (Posto 9 Música) - FORGOTTEN BOYS – Louva-a-Deus (Tratore)
TOP OF THE TOPS Lideres das paradas de sucesso no Brasil, Estados Unidos e Inglaterra:
*TOP 5 METAL/CLASSIC DISCOS BRASIL (Nov/2008) 1) METALLICA – Death Magnetic 2) ALMAH - Fragile Equality 3) ICED EARTH – The Crucible of Man 4) BITTENCOURT PROJECT – Brainworms I 5) WARREL DANE – Praises to the War Machine
*TOP 5 ROCK SINGLES BRASIL ( Nov/2008) 1) STRIKE – O Jogo Virou 2) SKANK – Ainda Gosto Dela 3) JONAS BROTHERS – When You Look Me 4) FRESNO – Alguém que te Faz Sorrir 5) PARAMORE – That's What You Get
*TOP 5 ROCK SINGLES BILLBOARD (Nov/2008) 1) METALLICA – The Day That Never Comes 2) AC/DC – Rock n' Roll Train 3) APOCALYPTICA – I Don't Care 4) THEORY OF A DEADMAN – Bad Girlfriend 5) GUNS N' ROSES – Chinese Democracy
*TOP 5 MODERN ROCK SINGLES BILLBOARD(Nov/2008) 1) THE OFFSPRING – You're Gonna go Far, Kid 2) KINGS OF LEON – Sex on Fire 3) RISE AGAINST - Re-Education 4) WEEZER - Troublemaker 5) THE KILLERS – Human
*TOP 5 TRIPLO A ROCK SINGLES BILLBOARD(Nov/2008) 1) COLDPLAY - Lost 2) SNOW PATROL – Take Back the City 3) O.A.R. - Shattered 4) PRETENDERS – Boots of Chinese Pratic 5) BECK - Orphans
*TOP 5 ROCK DISCOS BILLBOARD(Nov/2008) 1) AC/DC – Black Ice 2) METALLICA – Death Magnetic 3) KID ROCK – Rock n' Roll Jesus 4) COLDPLAY – Viva La Vida or Death and His Friends 5) SNOW PATROL – A Hundred Million Sun
*TOP 5 CHART ROCK SINGLES BBC LONDRES (Nov/2008) 1) THE KILLERS - Human 2) KATY PERRY - Hot N Cold 3) KINGS OF LEON – Sex on Fire 4) NICKELBACK - Gotta Be Somebody 5) GUNS N' ROSES – Chinese Democracy
*TOP 5 ROCK SINGLES BBC LONDRES (Nov/2008) 1) ENTER SHIKARI - We Can Breathe In Space They Just Don't 2) BULLET FOR MY VALENTINE - Hand Of Blood 3) KID ROCK – All Summer Long 4) QUEEN + Paul Rodgers - C-lebrity 5) FOO FIGHTERS – Long Road to Ruin
*TOP 5 ROCK DISCOS BBC LONDRES (Nov/2008) 1) AC/DC – Black Ice 2) METALLICA – Death Magnetic 3) SLIPKNOT – All Hope is Gone 4) DISTURBED - Indestructible 5) PARAMORE – Rial
Michael Stipe e companhia fazem show dislumbrante!!!!
A temporada de shows em São Paulo não para, principalmente nesse mês de novembro. Era o terceiro evento rock n' roll que esse modesto blogueiro estava presenciando num espaço de cinco dias. Nossa, agora sei porque não consigo juntar dinheiro (hehehe). Como amo esse estilo, temos que aproveitar, pois boa parte das bandas que curto estão aproveitando para darem uma passadinha por essas terras. Isso é maravilhoso, mas ao mesmo tempo, triste, porque simplesmente não da para ver todas, por aquele motivo que também deve assombrar você (a falta de $$$$). Para se ter idéia, não terei como falar pra vocês como será o show do Duran Duran, pois não vai rolar de ir (snifsnif). Mas vamos falar de coisa boa, e falando de coisa boa, falamos de R.E.M. Sinceramente, não conhecia muito da banda até ouvir o grande disco “Reveal”, que tem o megahit “Imitation of Life”. Dá li para frente comecei a pesquisar e vi que essa banda tinha muitas pérolas em seu vasto repertório, já clássico. Como não deu para ir vê-los no grande show do Rock n' Rio III, o jeito foi torcer para que eles aportassem por aqui algum dia. Eis que esse dia chega. O ponto negativo foi a produção do evento, que marcou o show da banda para o Via Funchal. Nada contra a casa, mas a banda merecia algo bem maior, como um estádio, por exemplo. Por tocar num lugar relativamente pequeno, os ingressos foram inflacionados de maneira absurda. Como a banda não tem nada a ver com isso, (além disso, teve seus dois shows marcados com venda total de ingressos – soldout), adentramos num Via Funchal lotado, mas lotado mesmo. Fazia muito tempo que não via tanta gente na casa. Já dava para imaginar que o show seria diferente, já por causa do clima que os fãs levaram par ao show. Ah sim já estava esquecendo: Wilson Sideral abriu o show, lembram dele? Como é de praxe, cheguei atrasado e não vi o show do rapaz...Com um palco tendo ao fundo um telão cheio de efeitos, semelhante ao que vimos em shows do U2. “Living Well Is the Best Revenge”, do novo disco “Accelerate” dá as cartas e prova que esse show não será comum. E não foi mesmo. Era uma ligação fora do comum para o pop-rock, entre banda e público. Sem muito papo, hits massificados pelas nossas FMs e clássicos eram tocados em seqüência frenética. Michael Stipe, bem acompanhado de MiKe Mills e Peter Buck, comanda uma platéia como poucos. Nada de puxar o saco do país, bater palmas, esses tipos de coisa. Ele simplesmente hipnotiza a galera com seu repertório, que prioriza grandes canções do multi-platinado “Automatic for the People” como “Drive”, “ Nightswimming” (mostrando as habilidades de Mills com o piano, no melhor estilo John Paul Jones) e “Everybody Hurts”, aonde nessa última muitos vão as lágrimas. Outras grandes canções agitaram (e muito) a galera como “What's the Frequency, Kenneth?” (do disco Monster) e, claro, “Imitation of Life”, que acabou se tornando-se um dos ponto alto do show. Freqüentemente, era mostrado no telão imagens de Barack Obama, o presidente popstar da vez, que foi elogiado muitas vezes por Michael Stipe (“agora posso voltar para casa feliz, declamou o vocalista). Os anos 80 também tiveram vez no show: “Drive 8”, “Seven Chinese Brothers” e o mega-hit “The One I Love” levantaram os fãs. Mike Mills era uma disposição só e nem parecia que seus mais de 50 anos de vida fazia diferença. Nesse clima oitentista, a banda encerra o show com as cativantes “Orange Crush” e “It's the End of the World As We Know It”, que quase ninguém conseguiu cantar a música, por causa de seu ritmo alucinante. Com um telão provocante, aonde nele era visto mensagens para agitar ainda mais o público, era chegada a hora do bis com o já hit do disco “Accelerate”, “Supernatural Superserious” aquece o público para um dos momentos mais esperados da noite: sim, é “Losing My Religion” que “entra no palco” de maneira fabulosa. Todos cantam em uníssono, era impossível ouvir a voz de Stipe nessa música. O show poderi ater acabado ali, que ninguém reclamaria, mas Michael e sua turma tinha mais músicas na manga: “Maps & Legends”, “Begin the Begin” e a magistral (e preferida por esse rapaz que vos escreve) “Man On The Moon”, encerrando esse espetáculo histórico. Após 25 músicas e mais de duas horas de uma aula de rock, era muito difícil assimilar o que essas seis mil pessoas tinham acabado de presenciar. Carisma, animação e clássicos transformaram esse evento num show deslumbrante.
Set List: 1. Living Well Is the Best Revenge 2. These Days 3. What's the Frequency, Kenneth? 4. Driver 8 5. Drive 6. Man-Sized Wreath 7. Ignoreland 8. Exhuming McCarthy 9. Imitation of Life 10. Pretty Persuation 11. Great Beyond 12. Everybody Hurts 13. Seven Chinese Brothers 14. The One I Love 15. I've Been High 16. Nightswimming 17. Bad Day 18. I'm Gonna DJ 19. Orange Crush 20. It's the End of the World As We Know It
21. Supernatural Superserious 22. Losing My Religion 23. Maps & Legends 24. Begin the Begin 25. Man On The Moon
PLANETA TERRA FESTIVAL 2008 Main Stage: Kaiser Chiefs, Bloc Party, The Offspring, Jesus and Mary Chain e Mallu Magalhães. Vila dos Galpões, São Paulo, 08/nov/2008)
Equipe Especial: Márcio Mizuhara, Dani Diniz, Flavia Scaldelai e A1000ton Cruz.
Planeta Terra, o melhor festival rock de São Paulo.
Nossa, desde os meados de 2006 (no já falecido “Live n' Louder), não comparecia num festival desse porte, da qual atraia a atenção da grande mídia e do público. Com todos os 15 mil ingresso vendidos de forma antecipada, a ansiedade era grande, principalmente por tudo que cercava esse evento: como é o local? E a organização? Como as bandas irão se portar? Questões essa prontamente respondidas no decorrer dos shows. Como acontece n a maioria dos festivais, temos sempre aquela banda que mais queremos ver (no meu caso, o Offspring), aquela que nos dá uma certa curiosidade (Bloc Party e Mallu), aquela que todos comentaram no mês anterior nos fóruns da vida (Jesus and Mary Chain) e aquela banda nova sensação que você acha “legalzinha” e torce o nariz para não gostar dela, pois a “mídia” os veneram (Kaiser Chiefs), todas essas do palco principal, o “Main Stage”. Isso sem contar as outras atrações que rolariam nos outros dois palcos postos no evento (o Indie Stage e o Dj Stage). Como não somos o nenhum super-herói, seria impossível acompanhar as outras a atrações dos outros palcos.
Chegamos ao Vila dos Galpões por volta das 18h30 e de cara a organização do Festival nos chama a atenção: não tivemos problemas para estacionar, apesar dos exorbitantes 30 reais cobrados para guardar o “rubinho”. Na entrada da Vila, nos deparamos com a distribuição para todo o público de uma “credencial”, contendo toda a programação do evento, hora´rio de shows, mapa do local, ou seja, tudo. Ponto para a produção. Com essa boa estrutura, bem sinalizado, e com muita organização, já fomos ao “Main Stage” e ficamos por lá mesmo para conferir as principais atrações:
MALLU MAGALHÃES: o novo orgulho do Brasil. No mesmo horário do show, estava rolando o Animal Collective no “Indie Stage”. Oh dúvida cruel. Mas resolvemos ver a nova sensação hype: Mallu Magalhães. Com seu My Space sendo um dos mais visitados do mundo, a curiosidade sobre ela era enorme, principalmente sobre uma pessoa que tem 16 anos e e´ esse sucesso todo. Como ela iria reagir? Para nossa surpresa, a menina mandou muito bem. E olha que não é fácil enfrentar 10 mil pessoas com a idade que ela tem. Você teria coragem? E olha que teve muita gente em alguns blogs falando mal da moça. Gente sem coração viu!!! Pontualmente as 19h00, e totalmente inocente e desinibida, Mallu entra no palco do “Main Stage” mostrando que é do ramo com seu folk muito inspirado no grande Bob Dylan. A banda de apoio (toda uniformizada) era bem coesa, manda os hits virtuais um atrás do outro, com o destaque para “You Know You've Got”, “J1”, “Tchubaruba”, “Vanguart” e “Her Day Will Come”, que ganhou uma versão de “Your Mother Should Know,” lançada pelos Beatles, no disco “Magical Mystery Tour”. Numa versão levemente modificada de Folson Prison Blues” de Johnny Cash, a cantora encerra seu show com uma certeza: ela veio para ficar e que assim seja.
JESUS AND MARY CHAIN: hits “ointentistas” cativando fãs das antigas. Uma das principais atrações da noite, o Jesus and Mary Chain chegava ao Main Stage com o status de banda grande. Dividindo o horário com o Foals no Indie Stage (dizem que foi o melhor show daquele palco), eis que os irmãos Jim e William Reid , voltando após 10 anos, sobem ao palco mandando “Snake Driver” e “Head On”, trazendo a alegria dos seus já antigos fãs. Daquele jeito que são, sem muita interatividade (teve gente que estranhou, mas eles são desse jeito mesmo) e agitação, mas com um apanhado de clássicos na manga, William Reid destila seus clássicos com sua guitarra. O que só achamos estranho foi que ela estava “limpa” demais, fazendo com que a banda perdesse seu “charme” de sujar suas músicas. Sem as distorções costumeiras, mas com uma boa banda de apoio, O Jesus toca clássico atrás de clássico: “Far Gone and Out”, “Between Planet”, “Blues From a Gun”, “Tennage Lust” e “Some Candy Talking”. A apresentação teve espaço até para uma nova música, “Kennedy Song”, dando a crer que deve vir disco novo por aí. Sem muito papo, Jim Reid, que se mostrava mais simpático do que o habitual, anuncia um de seus maiores clássicos: “Just Like Honey”, a mais cantada do show dos caras. “Reverence” chega para encerrar a apresentação do Jesus and Mary Chain de forma coesa e correta, alegrando seus fãs, com seu “greatest hits” dos anos 80. Bom show!
Set List: 1) Snake Driver 2) Head On 3) Far Gone and Out 4) Between Planet 5) Blues From a Gun 6) Tennage Lust 7) SidWalking 8) Cracking up 9) All things 10) Some Candy Talking 11) Happy When it Rains 12) Half Way to Crazy 13) Kennedy Song 14) Just like Honey 15) Reverence
THE OFFSPRING: Agitação máxima no melhor show do Festival. Nossa, o que foi aquilo que acabamos de presenciar no show do Offspring? O patinho feio do festival roubou a cena? Sim, e que roubo. Nunca tive tanto orgulho dos meus tempos de adolescente como nesse show. Foram quase uma hora e meia de pulos, gritos e “air guitars” total. Enquanto a turma indie torcia o nariz pela (mal) escalação da banda, os seus fãs (a maioria do público presente) dava uma aula de como se agita num show. Aproveitando a turnê do seu último (e bom ) disco “Rise and Fall, Rage and Grace”, a turma do Offspring entra no Main Stage com a “partida ganha”. Os já não tão jovens assim Dexter Holland (Voz e guitarra), Noodles (guitarra, que parecia o Steve Vai usando seu ventilador ligado na sua frente), Greg Kriesel (baixo) e Pete Parada (bateria) chegam mandando “Stuff is Messed Up” (do novo disco). Chegamos a ver e ficar bem próximos da banda (cerca de 20 segundos cronometrados), mas, após um susto, tivemos que nos afastar dos “moshs”, pois ficava impossível distinguir alguma coisa além do empurra-empurra, de tão frenético que estava a galera. Depois de sermos quase esquartejados, mas ainda vivos e lá de trás, aonde a visão era ampla, mas com um som bem abafado, a banda começa a tocar seus hits radiofônicos do meu tempo de jovem adolescente cheio de espinhas. Meu, foi sucesso atrás de sucesso: “All I Want”, “Come Out and Play” e “Staring at the Sun” não deixa ninguém parado. Era cerca de 15 mil pessoas agitando sem parar com um sorriso largo. Aproveitando o sucesso que o “Americana” teve no Brasil (eles tocaram cerca de 8 músicas só desse disco), o Offspring aproveitava para testar sua popularidade por aqui. Todos cantavam até as virgulas das músicas. As novas músicas foram bem recebidas (destaque para a bela “Kristy Are You Doing Okay”), mas foi na seqüência de “Why Don't You Get a Job”, “Americana”, “Pretty Fly” (essa, sem exceção, foi cantada por todos os presentes) e “The Kids Aren't Alright” que pensei: podemos ir embora, eu já estava realizado. Mas que nada, depois de cerca de 17 músicas (foram 19 no total) ainda teve o bis com “Want You Bad” e para fechar, “Self Esteem”, do multi-platinado disco “Smash”. Nos fóruns indies da vida, o pessoal detestou (essa turma me lembra o pessoal do metal, que gente radical, viu!!!), mas é inegável que esses americanos, que já venderam mais de 40 milhões de disco, foram o que levaram mais fãs (acho que uns 70% da galera) ao Planeta Terra e os que mais agitaram a massa. Volto a repetir: nunca tive tanto orgulho da minha adolescência como nesse show do Offspring. Showzaço!!!!!!!!!
Set List: 1) Stuff is Messed Up 2) All I Want 3) Come Out and Play 4) Staring at the Sun 5) Hammerhead 6) Walla Walla 7) Gone Away 8) Mota 9) Have You Ever 10) Bad Habit 11) You're Gonna go Far Kid 12) Hit That 13) Kristy Are You Doing Okay 14) Why Don't You GEt a Job 15) Americana 16) Pretty Fly 17) The Kids Aren't Alright 18) Want You Bad 19) Self Esteem
BLOC PARTY: redimidos, mas não muito. Não tínhamos a menor idéia do que o Bloc Party poderia fazer em seu show. Depois do polêmico playback que a banda “geriu” no último VMB da MTV, a turma do vocalista Kele Okereke tinha tudo para se redimir nesse show. Se redimiram? Em partes, sim. Em outras não. Depois da metade do público ter vazado felizes da vida pelo grande show do Offspring, eles tinha a ardua missão de levantar o público que ficou, que estavam bem cansados por sinal. Por volta de quinze para meia-noite, Okereke, Russell Lissack (guitarrista no melhor estilo emo de ser), Gordon Moakes (baixista e tecladista, um dos melhores instrumentista do festival) e Matt Tong (bateria) iniciam o show com “Hunting for Witches” e “Halo”. Performance de grande nível, mas com uma platéia que via tudo respeitosamente, sem se empolgar. Com um som bem peculiar (imagine uma mistura de Living Color, mais New Order, mais algo de “brit” aqui, “indie” ali, pronto, você tem o Bloc Party), Okerere mostra bastante simpatia, principalmente em “Mercury”(gostei muito dessa música) e “This Modern Love”, nessa ela pede desculpas pelo playback da MTV. A apresentação segue firme até o seu fim com seu maior sucesso, “Helicopter”. Foi triste ver uma banda tão boa sair do palco com certa indiferença do público, bem ao contrário da apresentação deles no Circo Voador (RJ). Mas que esse playback fez estragos, ah sim, isso fez.
Set List: 1) Hunting for Witches 2) Halo 3) Positive Tension 4) Sings 5) Songs for Clay 6) Banquet 7) Better than heaven 8) Mercury 9) This Modern Love 10) The Prayer 11) Like Eating Glass 12) Ares 13) Flux 14) Helicopter
KAISER CHIEFS: “somos os Kaiser Chiefs”. Depois de quase 9 horas de shows, estávamos exaustos para ver o que o Cerveja Antártica (ops, o Kaiser Chiefs) iria aprontar. Com a dura missão de animar a galera, que bem ou mal, tinha descansado um pouco no show do Bloc Party. Era quase duas da madruga quando, vindo diretamente vindo do treino de animação da torcida Gaviões da Fiel, esses ingleses, capitaneados por Ricky Wilson (vocalista) entra numa energia sem precedentes. Carvalho, quanta disposição desses caras, e a galera foi no embalo. Simon Rix (baixo), Nick Hodgson (bateria), Nick ‘Peanut’Baines (teclados) e Andrew ‘Whitey’ White (guitarra), junto com Ricky fizeram o segundo melhor show da noite.”Everything Is Average Nowadays” já embala todos e o sucesso “Everyday I Love you Less and Less” só comprova isso. Wilson é um showman de mão cheia, bem diferente da forma estática que muita banda do estilo. Ele vai para a galera, chama palmas e agita muito. Com uma “colinha”, ele tenta se comunicar em português com o público e repetia várias vezes falas como : “somos os Kaiser Chiefs” e “ele é um herói”, essa última em referencia a Peanut, que tinha acabado de operar de uma apendicite. O show continua energético com as chicletes “Ruby”, Modern Way” e Never Miss a Beat”. Vários fãs estavam com cartazes na mão: era “Na Na Na Na Naa” chegando para para obedecer o pedidos dos fãs. “I Predict a Riot”, com sua onomatopéia no melhor estilo lalalalala ajuda ainda mais a comprovar que foi saiba a escolha na produção em deixar o Kaiser Chiefs fechar esse grande evento. Com sua simpatia absoluta, Ricky Wilson anuncia “Oh My God”, numa versão aonde ele chama todos para cantarem e pularem junto com ele. Após o show podemos dizer que o Kaiser Chiefs saiu maior ainda do que já é aqui no Brasil. Grande show, fechando com chave de ouro esse festival.
Set List: 1) Everything Is Average Nowadays 2) Everyday I love you less and less 3) Heat Dies Down 4) You Want History 5) Ruby 6) Modern Way 7) Never Miss a Beat 8) Caroline, Yes 9) Na Na Na Na Naa 10) The Angry Mob 11) Half The Truth 12) I Predict a Riot 13) Take My Temperature 14) Oh My God
PRÊMIOS do Festival: * Prêmio “Pula-pula” = Ricky Wilson do Brahma Chops (ops, Kaiser Chiefs), o “homi” parecia o Brice Dickinson de tanta disposição. Legal.
* Prêmio “Meus lindos cabelos” = Esse aqui vai para Noodles (com seus cabelos a lá Steve Vai) e Dexter Holland (cabelinho modelo Jon Bon Jovi 2008) ambos do Offspring.
* Prêmio “Eu conheço essa Música” = para “Pretty Fly” do Offspring. Só quem esteve em Saturno nesses últimos 10 anos para não conhecer a música.
* Prêmio “Erva doce” = para os eucaliptos estrategicamente colocados nos banheiros.
* Prêmio “Roger Daltrey” = Também para Ricky Wilson, que tentava, em vão, girar o cabo do microfone que nem o vocalista do The Who.
* Prêmio “Sou da praia” = William Reid (do Jesus) com seu inseparável óculos escuros em plena noite. E Okereke (do Bloc Party), com sua bermuda pedindo areia de praia.
* Prêmio “Estou sobrando na festa” = Esse vai ser dividido para três pessoas da platéia, o Japa , com seu cabelo loiro-vermelho-laranja-seilá-o-quê, para a mina que acabara de sair de um show do Poison em 1988, ou seja com calça modelo zebra, cabelo carregado de laquê e outras coisas mais e para o tiozão tipo motorista de caminhão com a camiseta do Motorhead (?).
* Prêmio “Ele é um Herói” = para Nick ‘Peanut’Baines, tecladista do Skol Beats (errei de novo, é Kaiser Chiefs), que fez o show após ter sofrido uma operação de apendicite. Não é para qualquer um não!!!
* Prêmio “Dinho Ouro Preto de Onomatopéia” = Kaiser Chiefs é claro, era um tal de Lalalala pra cá (I Predict Riot), rubyrubyruby pra lá, nanananana acolá, etc.
* Prêmio “Não tirem fotos das minhas rugas” = Offspring, que proibiu os fotógrafos de tirarem fotos do “chiqueirinho”, posição aonde poderiam ver as rugas dos “meninos”.
*Prêmio “Põe dinheiro no cofre” = Ricky Wilson de novo (esse cara é o papa-prêmio do Planeta Terra, hehehehe). Era muito engraçado ele tentando levantar suas calças várias vezes depois de toda a agitação.
E para finalizar ...
* Prêmio “Não sei aonde estou” = para o rapaz do estacionamento, que não sabia me informar o placar do jogo do Corinthians. Detalhe: ele estava com a televisão ligado, vendo o jogo no exato momento em que perguntei...
TUDO EM CIMA: *A Vila dos Galpões foi um ótimo lugar para o evento, bem localizado, com uma ótima estrutura e sem problemas para estacionar. Pena que em 2009, o festival não será mais lá, pois o local vai dar espaço para um (mais um) shopping center.
*A organização foi algo que nunca tinha visto em nenhum festival que já presenciei. Muitas pessoa instruindo os “perdidos”, os palcos bem distribuídos, muitos banheiros (idéia de espalhar eucaliptos no chão para diminuir o mal cheiro foi perfeita), muitos bares e uma praça de alimentação ampla ficaram disponíveis ao público. Telão de alta definição, etc.
* As bandas escolhidas para o evento agradou a gregos e troianos.
TUDO EM BAIXO: * Como nem tudo é perfeito, o preço cobrado no estacionamento oficial foi um assalto, 30 pilas é um absurdo.
* O som do “Main Stage” estava baixo para quem ficava um pouco mais afastado do palco.
* No telão, era um tal de escrever nome de música errada que já estava deixando muita gente nervosa.
* Não tinha água na região dos banheiros, então lavar a mão virou um missão impossível.
* Os horários dos shows: por três palcos, infelizmente, a produção não conseguiu conciliar os horários, ou você via o Foals no “Indie Stage” ou o Jesus and Mary Chain no “Main Stage”.
O Planeta Terra 2008 superou todas as expectativas, e mesmo com os pequenos problemas, tudo pode ser resolvido para 2009. Aliás, o problema mesmo será da produção do evento em arrumar um lugar tão bom quanto o Vila dos Galpões. Show de organização e estrutura. Não vejo a hora de ver como vai ser de 2009. E uma coisa é certa sobre o festival: INESQUECÍVEL!!!!
TV DELTA ROCK PRESS: Planeta Terra 2008 Por Dani Diniz.
Anette Olzon: um show de personalidade e carisma!!!
Metal carvalho!!! Que saudade de ver um show do estilo. Desde o Avantasia de Tobias Sammet, não presenciava algo mais pesado no meio do rock. Uma chuva torrencial resolveu dar o ar da graça em São Paulo. Quase não chegamos ao Via Funchal a tempo, na modesta opinião desse que vos escreve, a melhor casa de shows da capital paulista. Com o atraso, perdemos o show de abertura, da banda Hevorah. Chegando ao recinto, senti falta do público “headbanger” no evento (cerca três mil pessoas compareceram ao show da sexta). Talvez a chuva tenha afastando a galera. Como os finlandeses do Nightwish iriam fazer um show também no sábado no mesmo lugar (ficamos sabendo que os ingressos para esse dia estavam todos esgotados) então, era só acompanhar o show na mais pura tranqüilidade.
A expectativa era total. Com o ótimo disco “Dark Passion Play” debaixo do braço, a banda é sucesso absoluto na Europa (é o disco de maior vendagem da banda, alcançando a impressionante marca de 1 milhão de cópias vendidas), mas ainda reticente aqui no Brasil, principalmente após a saída da vocalista Tarja Turunen, da qual o talento não se discute.
Com uma pontualidade quase britânica, eis que as 22h10 começa a rolar a bela intro que anuncia o inicio do espetáculo. O público, que não era muito, fazia um barulho sem precedentes, deixando crer que parecia que a casa estava lotada. Adentrando num palco bem elaborado, Tuomas Holopainen (teclados), Marco Hietala (baixo), Emppu Vuorinen (guitarra), Jukka Nevalainen (bateria) e Anette Olzon (vocal) já chegam arrebentando com duas músicas do novo disco: “Bye Bye Beautiful” e “Whoever Brings The Night”, mostrando tal qual é impressionante a qualidade do álbum. De maneira bem entrosada, o cartão de visitas foi dado de maneira honrosa por Anette Olzon, até então, a grande incógnita da noite. A performance continua arrasadora, com “The Siren”, do platinado disco “Once”, mostra que a vocalista adaptou-se muito bem as canções do tempo da Tarja. “Dead To The World” do Century Child, “Amaranth” (segundo single do “Dark...”) e “Sacrament of Wilderness” (primeira surpresa da noite) mantém todos acesos, banda e público. A qualidade dos músicos já é conhecida por muitos. Aqueles teclados do Tuomas carregam uma orquestra completa, recriando de forma leal as partes gravadas em estúdio. Emppu é empolgação só, Marco, com seu tradicional jeito leva a galera nas mãos e Jukka destrói seu gigantesco kit de bateria. Mas a dona da noite é mesmo Anette. Quem duvidava do potencial da moça, tirou a prova no show. A evolução dela é clara, e quem viu os vídeos dela no You Tube e comparou com o show reparou bem nisso.
Que fique bem claro, Anette nunca vai ser Tarja Turunen, os estilos são totalmente diferentes. Tarja é uma cantora lírica, de qualidade impar. Anette é mais rock n' roll, agita mais, interage mais com o público, é bem carismática e tem um sorriso que faz qualquer um se apaixonar por ela (inclusive eu rsrsrs). A já hit “The Islander” mostra um lado acústico pouco explorado pela banda. Perfeito! Um dos ápices da noite (não teve só um, provando tal qual foi bom o show) deu se inicio com uma das melhores músicas feita pela banda: a épica “The Poet and The Pendulum”, simplesmente matadora ao vivo. Com seus 13 minutos, a música não deixa ninguém desviar o foco, com uma digna interpretação de Anette. A clássica “Wishmaster” continua a agitar os bangers, e talvez aqui foi aonde mais sentimos a falta da Tarja, a música simplesmente não encaixou na voz de Anette. “While Your Lips Are Still Red” (outra grata surpresa), “Sahara” e “Dark Chest Of Wonders” fecham muito bem essa parte do show. Todos estasiados pedem o retorno da banda. A galera é atendida prontamente no bis com “7 Days to The Wolves”. Para espanto de todos, é anunciado a última da noite. Com Anette agradecendo repetidamente o público, o sucesso “Wish I Had An Angel” finaliza essa grande noite. Foi um grande show. Bom som e boa iluminação. Vale também destacar a boa interatividade da banda com o público, principalmente de Anette, mostrando a todos que o posto de vocalista do Nightwish esta em boas mãos. De ruim, foi o não comparecimento da galera (esse show merecia mais gente) e o reduzido set list. Bem que eles poderiam ter tocado “Nemo”, “Ever Dream” e “Over The Hills And Far Way”, mas aí, já entra a questão do gosto. E como sempre dizemos: set lists serão sempre o ponto de discórdias de todas as pessoa e de todas as bandas do mundo. Grande noite, grande show. Anetteeeeeeeee, casa comigo ???(rsrsrs).
1) Intro 2) Bye Bye Beautiful 3) Whoever Brings The Night 4) The Siren 5) Dead To The World 6) Amaranth 7) Sacrament of Wilderness 8) The Islander 9) The Poet and The Pendulum 10) Wishmaster 11) While Your Lips Are Still Red 12) Sahara 13) Dark Chest Of Wonders
Bis: 15) 7 Days to The Wolves 14) Wish I Had An Angel
TV DELTA ROCK PRESS: Nightwish em São Paulo. Música "Dark Chest Of Wonders"
*EXCLUSIVO: NOVO CLIPE DO EDGUY. A banda capitaneado por Tobias Sammet divulga seu novo video clipe para a música "Ministry Of Saints". Ao lado, você também pode ver a capa do novo trabalho, "Tinnitus Sanctus", a ser lançado no dia 14 de novembro. ah sim, também estou colocando a letra da nova música.
MINISTRY OF SAINTS (Music & Lyrics: Tobias Sammet)
When the lights go down you feel it come alive Driven by the dread of love that never passes by When the night unfolds a veil across the day Waiting for the flood to come to wash the stains away
Look at the clouded sky Poisoned rain, angels cry Cracks show in the seal
Tonite a thousand angels fall Heaven’s up against the wall Changes holding sway We can make you anyone By the morning we’ll be gone The ministry of saints
You’re afraid to disappear beneath the waves Bread and circus, bread and wine They rain on your parade Round and round and round You’re spinning like a wheel Crying for redemption you break the seventh seal
We’re cleansing your soul from sin Plead for you, angels sing We’re taking pride of place
Tonite a thousand angels fall Heaven’s up against the wall And change is holding sway We can make you anyone By the morning we’ll be gone The ministry of saints
Tonite a thousand angels fall Heaven’s up against the wall And change is holding sway We can make you anyone By the morning we’ll be gone The ministry of saints
Estou na grande expectativa de ver esse novo disco. Os caras, hoje,fazem parte de uma das moires bandas de metal do mundo. Pela música do clipe, creio que vem aí m grande disco.
*IRON MAIDEN BRAZIL RETURN's???? Pois é, a banda gosta tanto do Brasil que parece que vai voltar par amais shows nessas queridas terras. Dado esse exposto pela revista Rolling Stones, que diz aind aque o grupo de Steve Harris irá fazer um turN~e pelo Brasil inteiro. Nossa, aí sim hein. É aguardar para ver.
*GUNS n' ROSES: SERÁ QUE AGORA VAI? Gente, até agora não estou acreditando. Mas parece que o dia esta chegando: 23 de novembro. Isso mesmo , essa a data que esta marcado para sair o tão famoso disco mais demorado para fazer da história da música, Chinese Democracy. O single já foi lançado (a faixa título), e se você não ouviu ainda calma, o "Headbangers Ballroomm" vai mostrar para você no nosso próximo programa. O sucesso do single esta tão grande, que bateu o recorde de execuções nas rádios Estadunidiense. Meu, simplemente não estou acreditando...
*STEVEN TYLER NO LED ZEPPELIN? Nossa, essa caiu como uma bomba (a número 1), mas parece que esse "pequeno boato" esta se transformando em algo do tamanho de Jupiter. Dizem as más (ou boas?) línguas (a de Brad Whitford, guitarrista do Aero) que o senhor Steven Talarico (nome verdadeiro do rapaz) foi visto ensaindo em um estúdio pr aí. Parece que a coisa foi tão séria, que o "homi" tremeu na base quando começou a cantar clássicos do Zeppelin junto com Page, Jones e Jason (filho do "homi"). Mas, outropassarinho me contou que na verdade, Steven Tyler ensaio com a banda e deixou vazar em público essa notícia para tentar fazer cíuminhos em Robert Plant, que ainda esta irredutvel e diz para todo mundo ouvir que não volta para o Led Zeppelin. Gente, essa novela ta com capítulos cada vez mais interessante. Todos os dias pipocam nomes para o posto de voclaista dos Leds, mas esse de Steven Tyler veio forte muito forte...
*SMITHS VOLTANDO? Bomba 2, nossa, essa aqui saiu no "The Sun", o jornal britânico mais sensonalista do mundo, mas que de vez em quando acerta. Parece que Morrissey e João Marr (hehe) voltaram a trocar idéias sobre um possível retorno da banda ao palco, algo que não acontece há mais de 20 anos. Tái uma notícía que vamos ficar no aguarde para novos capítulos.
*PROMOÇÃO DELTA ROCK PRESS Deixem um comentários e concorram ao último disco do SCORPIONS, "Humanity Hour 1", mas só para quem deixar um comentário sobre as matérias do blog.
Divulgaremos o resultado em dezembro, boa sorte a todos. Fui, acabei o post, durante a semana tem mais!!!!!
