5 de abr. de 2009

DELTA ESTAVA LÁ (Just a Fest em São Paulo)










JUST A FEST 2009 c/ Radiohead.
Radiohead, Kraftwerk e Los Hermanos
(Chácara do Jóquei, São Paulo, 22/mar/2009)

Just a Fest 2009 consagra Radiohead no Brasil.

Um festival que nasceu como ancora para a apresentação do Radiohead no Brasil. É isso que podemos concluir (por enquanto) do Just a Fest, evento de São Paulo, uma cidade que apesar de gigantesca, tem pouquíssimos festivais desse porte. O local escolhido foi a Chácara do Jóquei (que já teve falido Claro q é Rock), um lugar bem aconchegante, mas longe pra cacete, até para quem mora em São Paulo. O Just a Fest não é nem um “Planeta Terra” mas, é bem organizado. É claro que nem tudo foi perfeito, e tivemos alguns problemas, principalmente para quem tentava estacionar nos lugares “oficiais” do evento. Um lugar de terrível acesso que deixou muita gente “cabrera”. Os preços dos comes também eram algo exorbitantes. Ou você acha barato pagar 8 pilas num dogão mal feito??? E a saída então? Aconteceu o mesmo problema do show do Iron Maiden (só que em menor proporção), com 30 mil pessoas tentando passar num lugar com uns 10 metros de espaço. Já viu né!!!

Mas como somos brasileiros e não desistimos nunca, fomos conferir esse evento, principalmente por causa do Radiohead. Parece que foi ontem que comprei o “OK Computer” no seu lançamento e agora tive a oportunidade de vê-los ao vivo. Mas antes deles, haveria o Los Hermanos, com seus anunciados “únicos” shows do ano (a conferir” e os pais da música eletrônica, os alemães do Kraftwerk.

LOS HERMANOS: show apenas correto dos cariocas.
Já fazia um bom tempo que os Los Hermanos tinham se “separado”. Mas parece que uma graninha extra fizeram os meninos voltarem para esses shows do Just a Fest. Pontualmente as 18h30, Camelão, Amarante, Barba e Medina entram no palco mandando “Todo Carnaval tem seu Fim” logo de cara para ver se anima a massa que só tinha o Radiohead na cabeça. “Primeiro Andar” e “O Vento” vem na sequência. Apesar de tudo estar indo bem, o show só emplacava com seus fanáticos.
A maioria da galera ficava conversando, ia ao banheiro, tomar umas, etc. Marcelo Camelo parecia distante dali, nem parecia que tinha 30 mil pessoas na sua frente (será que já é o efeito Mallu Magalhães na cabeça do rapaz???). Rodrigo Amarante tentava segurar a onda, mas estava bebaço de cair, tornando até hilário os momentos que ele chegava ao microfone. Barba (baterista, o único que parece saber dominar o instrumento que toca) acabou virando o destaque do show. Músico técnico e competente, ele conseguiu tirar a banda do marasmo (será que eles só fazem ótimos shows no Rio?ouça o “Ao Vivo Multishow” e você vai entender o que estou falando). “O Vencedor” e “Retrato para Iá-iá” acordaram a turma do Thom Yorke. Chegamos ao fim com a bela “A Flor”. Show competente, mas muito longe do que eles podem fazer.

Set List:
1. Todo Carnaval tem seu fim/ 2. Primeiro andar/ 3. O vento/ 4. Além do que se vê/ 5. Condicional/ 6. Morena/ 7. Do setimo Andar/ 8. A outra/ 9. Cara estranho/ 10. Deixa o verão/ 11. Assim será/ 12. Cher Antoine/ 13 .O vencedor/ 14. Retrato para Iá- Iá/ 15. Casa pré-fabricada/ 16. Último romance/ 17. Sentimental/ 18. A flor

KRAFTWERK: tiozinhos reinventam música eletrônica.
Era chegada a hora de conhecer quem colocou a música eletrônica no mapa. Pois é, se você freqüenta festas raves, tem que agradecer o Kraftwerk (com seus mais de 30 anos de estrada) por elas existirem. E que show “louco” que esses fizeram esses sessentões. Sem muita performance, mas com uma psicodelia curiosa (principalmente por causa dos telões, que foram um show a parte), a quarteto conseguiu prender a atenção de alguns (não de todos, é claro) por causa de sua apresentação. Sem muito falatório, “Main Machine” começa com o telão cheio de efeitos. “Planet Visions”, Numbers” e “Computer World” também soam cuiriosas. Com seus sintetizadores e alinhados no palco, os caras vão dominando a apresentação. A horrível “Tour de France” talvez fosse a única dispensável da noite. O ápice do show (se é que poderíamos chamar assim!!!) foi “Robots” aonde o grupo dão lugar a 4 robôs sósias que movimentavam as mãos e as cabeças. Legal. A apresentação chega ao seu final com “Musique Non Stop” com aquele ar de “prazer, nós somos o Kraftwerk”. Bom show.

Set List:
1. ManMachine/ 2. Planet of Visions/ 3. Numbers/4. ComputerWorld/ 5. TDF03 – L’Etape 2 (Tour de France)/ 6. Autobahn/ 7. Model (ComputerLove)/ 8. Les Mannequins/ 9. Radioactivity/ 10. Tee/ 11. Robots/ 12. Aerodynamik/ 13. Musique Non Stop

RADIOHEAD: hipnoticamente soberbo.
Muito bem amigos da rede Delta, esta chegando a hora daquele show (um dos mais esperados do Brasil) de uma das banda mais cults do mundo. Thom Yorke e sua trupe demoraram mas não tardaram e trouxeram o Radiohead para aquele que já é considerado um dos maiores shows (pop) feitos por aqui em nossas terras. Aproveitando para divulgarem o bom disco-quer-pagar-quanto “In Rainbows”, a banda fez um agradável show. E que show gente!!! Com um palco que não chega a ser de um U2 ou Police, mas que era bem legal com seus tubos cromados na vertical, cerca de 30 mil pessoas (35% de fãs e o restante, como eu, de curiosos) hipnotizadas pelas esquesitices de Thom Yorke e pela competência do guitarrista Jonny Greenwood e precisão de Eddie O' Brien. Abrindo com “15 Step” do novo disco, a banda embala “There There” para alegria dos novos fãs. “The National Anthem” (legal), “All I Need” (dispensável) e “Pyramid Song” dão sequência ao espetáculo de maneira bem cômoda. Chega um dos grandes momentos da noite, daqueles que a maioria canta junto: Karma Police, do mega cultuado (e grande disco) “OK Computer”.A banda não é muito de pausas e nem palavras no palco. Nem entre seus membros e nem com os músicos com a platéia com uns obrigados aqui e acolá (sinceramente, respeito o jeito de cada um, mas um pouco de carisma não faz mal a ninguém né), vai ver que deve ser isso que faz parte da hipnose que estamos passando. A doida e show de bola “Idioteque” começa naquela das melhores “seguidas” da noite, com “Climbing Up The Walls” e a arrepiante “Exit Music”. Confesso que me emocionei nessa igualmente quando o U2 tocou “40” no último show deles aqui no Brasil. Mas foi em “Paranoid Android” (que na minha modéstia opinião é a melhor música que esses caras já fizeram) no primeiro bis da noite, com seus violões de uma harmonia ímpar, que a emoção tomou conta, principalmente da galera que ao final da música continuou a cantá-la deixando até Thom Yorke emocionado. Foi emocionante. “Fake Plastic Trees”, um dos maiores hits deles por aqui também levou muitos as lágrimas. Os ótimos efeitos de luzes que eram mesclados com os tubos do palco e o som bem timbrado deixava a apresentação ainda mais introspectiva. Com todos ainda embasbacados e esperando “No Surprises” (que infelizmente não foi tocada), “Lucky” cumpre bem seu papel de encerrar apresentação. Eu disse encerrar? Que nada, a banda volta novamente para o palco para mais um bis que tinha “ House of Cards”,”You and Whose Army” e “True Love Waits”. Pronto, agora acabou? Nada, faltava “ela”. Tudo dava indicio de que eles não voltariam para o palco, mas parece que alguém da produção deve tê-los avisados a tocar o mega-hit “Creep”. Quando os primeiros acordes da mesma foram executados, a Chácara veio a delírio. Com todos cantando aos pulmões, agora sim o Radiohead fez o fechamento de show do jeito perfeito. Foi legal ver Thom Yorke emocionado e de joelhos ao final de “Creep” e espero que isso sensibilize ele e aos outros membros da banda a virem mais ao Brasil (tudo bem, eu sei que 80% da coisa não depende deles, mas...).O transe havia acabado, mas todos voltaram para suas casas com um só pensamento: foi soberbo. Show pop-rock do ano? Creio que sim.

Set List:
1. 15 Step/ 2. There There/ 3. The National Anthem/ 4. All I Need/ 5. Pyramid Song/ 6. Karma Police/ 7. Nude/ 8. Weird Fishes/Arpeggi/ 9. The Gloaming/ 10. Talk Show Host/ 11.Optimistic/ 12.Faust Arp/ 13. Jigsaw Falling Into Place/ 14. Idioteque/ 15. Climbing Up The Walls/ 16. Exit Music (For A Film)/ 17. Bodysnatchers/ 18. Videotape/ 19. Paranoid Android/ 20. Fake Plastic Trees/ 21. Lucky/ 21. Reckoner/ 22. House of Cards/ 23. You and Whose Army/ 24. True Love Waits (I Might Be Wrong)/Everything In Its Right Place/ 25. Creep

PRÊMIOS do Festival:
* Prêmio “Toma mais Uma”: para Rodrigo Amarante, dos Los Hermanos, de tão bêbado que estava, deixando a coisa até hilária.

* Prêmio “Eu conheço essa Música”: para “ Fake Plastic Trees” do Radiohead. Sim, é aquela do comercial. Sabia que você conhecia, rsrsrs.

* Prêmio “Estou sobrando na festa”: esse aqui vão para dois rapazes. Um que estava com a camiseta do Rotting Christ (?) (banda de black metal) e outro, que na minha frente, estava com um boné do Entombed (outra banda de black metal). Vai entender essa turma...

* Prêmio “Quem???” : para o vocalista do Nove Mil Anjos (nova banda do Júnior da Sandy) e para Theddy Correa (vocalista do Nenhum de Nós) que estavam no meio da galera sem serem ao menos reconhecidos. Espera aí, alguém conhece eles?hehehe

* Prêmio “Mudos por um dia”: para o Kraftwerk que não falaram (pelo menos eu não ouvi) uma palavra se quer durante o seu show, aff.

* Prêmio “Aonde estamos?”: para nós, do blog, que fomos parar lá na Rodovia Raposo Távares não sei como.

E para fechar...
* Prêmio “Segura a mão de Deus”: para a galera, na horrível saída da Chacará do Joquei. Parecia uma procissão (hehehe).


TUDO EM CIMA:
* O Radiohead é claro, como atração principal do festival.

* O cast do festival, com boa mescla de bandas de 3 gerações.

* O local em si é muito bom. Pena que é longe pra carvalho.

TUDO EM BAIXO:
* Preço dos comes era um absurdo.

* A organização na hora da saída do evento.

* Poderiam colocar mais bandas no cast.

No geral o Just a Fest de 2009 teve uma ótima estréia. Mesclando bandas de várias gerações , mas que são influentes uma das outras. Agora, só nos resta a torcer para que o festival continue com tudo em 2010.

TV DELTA ROCK PRESS
Música "Fake Plastic Tree"

DELTA ESTAVA LÁ (Iron Maiden em São Paulo)



IRON MAIDEN
(Autódromo de Interlagos, São Paulo, 15/mar/2009)

A melhor banda “ao vivo” de todos os tempos!!!

Ir a um show do Iron Maiden sempre é cercado por muita expectativa e uma experiência única. Se antes, isso era só percebido pelos headbangers, hoje podemos observar que todos que curtem o bom e velho rock fica atento para esse grande evento, tendo até cobertura maciça da grande mídia. E como esses caras são grandes aqui no Brasil. Pagando a promessa feita no ano passado de que retornariam para o Brasil para finalizar (a mesma) a mega-hyper-super-maxi-inter-bem-sucedida-que-deixou-os-caras-mais-ricos-ainda-nessa-turnê (ufa!!!) “Somewhere Back in Time World Tour”, o Iron Maiden, desembarca em Sampa com uma super responsa de fazer um espetáculo melhor ainda do que foi o maravilhoso show de 2008 no Palestra Itália na frente de 40 mil maidenmaníacos. Como nem tudo é perfeito, alguém tinha que pisar na bola, e nesse caso foi a Mondo Entretenimento, produtora do show. Primeiro: o dia do show, meu amigos, domingo não vira fazer show em São Paulo, parece que se esquece que 90% da galera que vão aos eventos desse porte trabalham ou estudam no outro dia. Segundo: por ter escolhido o Autódromo de Interlagos, de difícil acesso, longe pra carvalho e com aquele trânsito “maravilhoso”. Terceiro: acho que eles não esperavam as quases 100 mil camisas-pretas (números “oficiais” constam que haviam 63 mil pessoas, para não pegar mal para a queimada produtora...)que, literalmente, invadiram o local. Quarto: o lugar não estava preparado para a torrencial chuva que banhou São Paulo, que além de danificar equipamentos (causando até o cancelamento do show da promissora banda Shadowside), criou um lamaçal sem fim (imagina minha pessoa lavando as calças na alta madrugada de domingo para segunda para não levar bronca da mãe, hehehe). Quinto e pior momento: a saída, imagina 100 mil pessoas saindo do autódromo por apenas um lugar de mais ou menos 12 metros? (problema esse que enfrentei também no Just a Fest, festival que tocou o Radiohead, com proporções bem menores) Só não aconteceu uma catastrofe porque todos estavam felizes com acabariam de ver em minutos (ou horas, pois teve gente que demorou 2 horas para deixar o local)antes. Mas, nem esses grandes problemas derrubam fãs ávidos por Iron Maiden. Com lama até o talo, eis que, com uma hora de atraso (justificado, pois ainda tinha muita gente do lado de fora), 100 mil pessoas presenciariam o que se tornaria um ápice do que é e de como se faz um show de verdade. Com o palco completo da turnê, ou seja, magistral é pouco, os já senhores Bruce Dickinson, Steve Harris, Dave Murray, Adrian Smith, Janick Gers e Nicko Macbrain chegam detonando com tudo “Aces High”. Público estasiado, palco em chamas e banda no auge. Essa é a tendência de todas as 2 horas de shows que presenciamos. Sem deixar a peteca cair um segundo, "Wrathchild" e "Two Minutes to Midnight" fazem os bangers agitarem ainda mais. Nem dá para destacar alguém da banda, pois eles estão nas pontas dos cacos de tão perfeitos que são ao executarem seus clássicos. Teve gente que chorou com “Children of the Damned” por ouvi-la pela primeira vez. E tome clássicos da magnitude de "Phantom of The Opera","The Trooper", "Wasted Years" e da épica "Rime of The Ancient Mariner" com seus 15 minutos que hipnotizaram todos. O legal é que o palco, que não economizava em efeitos pirotécnicos, mudava seu visual de acordo com a música com a qual a banda estava tocando. Sinceramente, foi um dos melhores visuais que já presenciei em mais de 10 anos de rock. Perfeito!! Nesses momentos, já tinha até me esquecido que estava coberto de lama, num verdadeiro clima “Woodstock” sem sexo (pelo menos, não que eu saiba, hehehe). Nem preciso falar que “Powerslave” foi um destaques de todo o show. Que música!!! Ela é simplesmente maravilhosa. Também não preciso falar que “Fear of the Dark” foi a mais cantada (que chegava até a arrepiar, me lembrando para o já antológico show do Rock in Rio 3) pois essa, até meu irmãos que curtem rap e eletrônico conhecem. Com gente nos morros do autódromo, “Run to the Hills” não poderia ficar de fora do show. Sua parte ritmica faz qualquer um bater as palmas, de tão cativante que é. “Iron Maiden” chega finalizando essa parte do show de maneira única. Mas não acabou por aqui, pois o ator Vicente Price declama a famosa introdução de "The Number of The Beast", deixando o público com aquele sorriso. Uma das minhas preferidas, “The Evil That Men Do” nos apresenta Eddie, o mascote mais famoso da história da música, em duas formas: uma andando pelo palco, igual ao da turnê do disco “Somewhere in Time”, e a outra, esse gigantesco, parecendo uma múmia, referência ao disco “Powerslave. Aqui vale mais uma ressalva, pois nínguém tirava os olhos do palco, todos deslumbrados com o mesmo com os “Eddies” e cheio de efeitos especiais e pirotécnicos. “Sanctuary”, infelizmente, anunciava o final desse maravilhoso dia, mas não menos de forma estrondosa, como todos os clássicos executados na já quase segunda-feira. Sim, acabou mais um show da donzela. O que é bom dura pouco (aff, podia terminar sem esse clichê). Mesmo com todos os problemas de organização, nada pode tirar os méritos desses caras, que mesmo sem tocar em rádios ditas populares consegue arrastar 100 mil felizes headbangers.
Não foi a toa que os críticos do British Awards deram um prêmio ao Iron Maiden de melhor banda “ao vivo” de todos os tempos. Nunca viu eles ao vivo??? Agora só em 2011, até lá, haja mais expectativas!!!

Set List:
1. Aces High
2. Wrathchild"
3. Two Minutes to Midnight
4. Children of The Damned
5. Phantom of The Opera
6. The Trooper
7. Wasted Years
8. Rime of The Ancient Mariner
9 Powerslave
10. Run to The Hills
11. Fear of The Dark
12 .Hallowed Be Thy Name
13. Iron Maiden

Bis:
14. The Number of The Beast
15. The Evil That Men Do
16. Sanctuary

TV DELTA ROCK PRESS
Música "Aces High"

DELTA AGENDA DE SHOWS



AGENDA DE SHOWS CONFIRMADOS:

ABRIL 2009
20 – NENHUM DE NÓS (HSBC Brasil/São Paulo)
25 – NEW YORK DOLLS (Via Funchal/São Paulo)
25 – FREJAT (Sesc Sto André)
25 - NENHUM DE NÓS (KazebreSão Paulo)
30 – RICHIE KOTZEN (Manifesto Bar/São Paulo)

MAIO 2009
02 e 03 - VIRADA CULTURAL (São Paulo)
03 – ARCH ENEMY (Espaço Lux/São Bernardo)
03 – NX ZERO (Aramaçã/Sto André)
08 - ADLER's APPETITE (Manifesto Bar/São Paulo)
09 - OASIS (Arena Anhembi/São Paulo)
09 – ANGRA E SEPULTURA (Via Funchal/São Paulo)
10 – AMON ARMATH (Citibank Hall/São Paulo)
15 e 16 – BLACK SABBATH Dio Sessions (Credicard Hall/São Paulo)
23 – DRAGONFORCE (Espaço Lux/São Bernardo)
23 – KID VINIL (Kazebre/São Paulo)
27 – NAZARETH (Local a Confirmar)
28 e 29 – McFLY (Via Funchal/São Paulo)

JUNHO 2009
06 – SISTERS OF MERCY (Via Funchal/São Paulo)
06 – TO DIE FOR (Local a Confirmar)
13 – BENEDICTION (Tribe House/São Paulo)
14 – Ill NINO (Espaço Lux/São Bernardo)
19 - KOOKS (Via Funchal/São Paulo)

JULHO 2009
26 – HATEBREED (Local a Confirmar).

AGOSTO 2009
29 – XANDRIA (Tribe House/São Paulo)

OUTUBRO 2009
14 - DEPECHE MODE (Local a Confirmar)

BOATOS E MAIS BOATOS
JUN/2009 - THE TEENAGERS
JUN/2009 - NO AGE
JUN/2009 - THE VIEW
JUN/2009 - MOTLEY CRUE
OUT/2009 - METALLICA
NOV/2009 – PAUL MAcCARTNEY
FEV/2010 - GREEN DAY
MAR/2009 - PEARL JAM